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Channel: Mangás – Chuva de Nanquim
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Ranking Oricon de Vendas de Mangás: 16 a 22 de Fevereiro

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Oricon Header 16-22

Nanatsu no Taizai lidera as vendas da semana no Japão!

Depois de uma semaninha de pausa para colocar a casa (a da vida real) em ordem, voltamos com o Ranking da Oricon no Chuva de Nanquim! E com uma semana cheia de lançamentos e títulos muito fortes que interessarão muitos por aqui.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

oricon 16-22 fevOs Sete Pecados Capitais começam com tudo no ranking dessa semana!

Nanatsu no Taizai 13O mais recente lançamento da JBC chega com tudo vendendo quase 500 mil unidades logo na primeira semana – se somarmos a edição normal com a limitada. E ainda trouxe consigo alguns volumes anteriores, um databook (Kaitai Sin-Sho) e o spinoff Nanatsu no Taizai Gakuen. A força que a franquia conseguiu deve ter dado muito ânimo para a Kodansha, que conseguiu emplacar dois grandes hits e dois anos seguidos (Shingeki no Kyojin e agora o próprio Nanatsu no Taizai). De quebra, o título de mangá mais vendido da Shounen Magazine foi tirado de Fairy Tail – que ficou bem para trás em relação a vendas, mas ainda possui uma relevância de mercado enorme.

Terra Formars aparece em segundo no ranking. Apesar das críticas em relação ao anime, ele deu sim um up nas vendas do mangá. Pra se ter uma ideia, no volume anterior foram 2 semanas para se chegar a marca de 350 mil unidades vendidas, tendo quase 90% desse valor em uma semana com o volume atual – e ainda arrastou um spinoff para o Top 50. Nem sempre a venda ou o sucesso de um anime representam seu benefício para determinada série. Tanto que não será estranho termos uma segunda temporada das baratas gigantes. Jojolion aparece fechando o Top 3 da revista. A oitava temporada (se é que podemos chamar assim) de JoJo também teve suas vendas afetadas positivamente depois do anime no ano retrasado. Ninguém sabe até que ponto durará a animação da franquia, mas por enquanto ela vai deixando um bom rastro.

Tsubasa World Chronicle 1O premiado Otoyomegatari aparece em quarto e Gekkan Shoujo Nozaki-kun em quinto – outro que se aproveitou do anime para vender mais de 150 mil unidades em menos de uma semana (ele tem uma edição limitada também). Tsubasa: WoRLD CHRoNiCLE aparece com seu primeiro volume e mostra que ainda tem muitos fãs com a série do CLAMP por aí. E enquanto um se apresenta, o outro se despede. Kenichi aparece com seu último volume na sexta colocação. Sem grandes destaques, mas um número muito bom para um título de mais de 60 volumes.

Em oitavo no top 10, podemos destacar Orange. No passado o mesmo causou grande tumulto ao ser cancelado de repente na revista Betsuma (a mesma de Aoharaido e Kimi ni Todoke) e depois de vários meses voltar a ser publicado na revista Manga Action, da Futabasha. A autora teve problemas com sua editora anterior e acabou se mudando completamente. E pra completar, recentemente o mangá de Takano Ichigo passou a ser denominado como seinen, ao invés de shoujo – já que sua nova revista é seinen.

Orange 4Mesmo com tantos problemas e obstáculos, Orange ocupa o oitavo lugar do ranking, vendendo muito bem para um mangá que só teve dois dias contabilizados, mostrando que a série possui muitos fãs mesmo tendo se transferido para uma editora menor e uma revista de menor expressão. E para os fãs que aguardam os capítulos do volume 5 (disponibilizados pelo Crunchyroll) os informo que, aparentemente, a autora está dando uma “pausa” nele para se dedicar ao seu outro projeto, ReCollection.

Arslan Senki, da autora de Fullmetal Alchemist com o autor de Legend of Galactic Heroes, e que ganhará um anime em abril, aparece já somando quase 300 mil unidades vendidas apenas com 3 volumes. É o tal do “o que essa mulher toca, vira ouro”. Nisekoi é outro título que vai extremamente bem e chega aos 300 mil nesse ranking. Bem como Yowamushi Pedal, que já passa das 200 mil unidades e vai muito bem dentro da sua proposta de vendas – ainda mais uma série com 38 volumes.

Pra fechar o post, não tem como não falar no volume final novamente. O danado vem vendendo extremamente bem, com quase 1 milhão e 200 mil cópias. Algo que supera, e muito, seus volumes anteriores, e lembra os tempos áureos da série na Shounen Jump – não que ela tenha fracassado no final, mas obviamente uma série com 72 volumes tem uma tendência diminuir um pouco as vendas com o tempo (não incluir One Piece aqui).

Naruto 72No último post estava rolando uma discussão nos comentários sobre a popularidade de Naruto em relação a Dragon Ball. E não, não dá pra comparar as grandezas das duas séries – bem como não podemos tirar o mérito de nenhuma das duas. Naruto é um mangá que com certeza marcou a geração atual e conquistou uma popularidade incrível no Ocidente – algo que One Piece não conseguiu com tanta facilidade, por exemplo. Diversos produtos licenciados, anime sendo exibido em trocentos lugares e ainda com o apoio de algo que se consolidou durante a sua publicação: a internet. Naruto é um sucesso indiscutível! Mas não, ele ainda não tem o cacife para se intitular maior ou mais importante que Dragon Ball. O mangá de Akira Toriyama é mais do que uma série qualquer, é um fenômeno no Japão que conduziu a cultura de um país em torno do mangá e basicamente moveu a Shounen Jump durante anos. Tanto que, ao fim de Dragon Ball, a Jump sofreu arduamente para recuperar as vendas que conseguiu na época – e nunca conseguiu repetir aquilo. Tirando que, o anime de Dragon Ball foi responsável por um sucesso estrondoso pelo mundo todo, sendo um dos maiores responsáveis pela difusão do mangá em todos os países. É um dos mangás que mais venderam na história, um dos animes que mais foi exibido no mundo, a marca da Jump que mais é licenciada até hoje e um influenciador de diversos artistas modernos – entre eles, o próprio Kishimoto em Naruto. Bem, seriam muitos argumentos a se falar, mas a intenção não é denigrir Naruto, afinal é um dos meus mangás que mais tenho carinho! É apenas separar a paixão ou o “achismo” por um título, da realidade. Naruto pode um dia se tornar um novo Dragon Ball? Quem sabe? Depois de tantos anos, Dragon Ball continua forte e sólido em seu sucesso. E é difícil termos algo que se compare a ele.

Naruto não se compara a Dragon Ball. Mesmo One Piece não se compara a Dragon Ball – talvez o tenha passado dentro do Japão, mas pelo mundo todo nem pensar. Não adianta usar um grupo pequeno, sua cidade, seu bairro, seus amigos como base. Quando um mangá é uma referência não só como história em quadrinhos, mas como cultura e história de um país, o jogo é bem diferente. Mas a fim de terminar a discussão: Amo os dois, sem medo de ser feliz.

Enfim, até a próxima semana!



Comentando – Bleach #617

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bleach 617Um bom exemplo do porque eu não gostar de Bleach faz alguns anos.

Já faz algum tempo que eu queria fazer um post explicando o porque de odiar ler Bleach semanalmente e o porque qualquer leitor pode ler o mangá em dois minutos. Bem, o capitulo desse semana foi um grande exemplo que posso usar. A história desde o fim da saga da Soul Society é uma repetição de tramas, com pitadas de exageros, enrolação, power ups e Deus Ex Machinas sem explicação nenhuma. Claro que isso existia antes e é só lembrarmos que um dia o Ichigo venceu o Zaraki com uma bankai, mas naquela época não tínhamos conhecimento ou comparação de como era o poder de um capitão. A saga do Hueco Mundo foi onde comecei a acompanhar semanalmente e  onde conheci o estilo de escrita do Kubo. Estou nessa até hoje, muito mais no piloto automático que qualquer outra coisa.

Bom, mas vamos para o capítulo atual, é mais fácil comentar minha opinião sobre Bleach por ele.

bleach3No capítulo dessa semana temos a continuação de toda a trama sobre a doença de Ukitake, a volta de Aizen….

…e é isso?

Sim, um capítulo inteiro de 18 páginas pode ser resumido assim por mim, e não estou nem me forçando a fazer isso por piada. Temos um inicio com páginas quase inteiras de reações e da mão direita do rei atravessando todo o caminho até ele. Nove páginas só disso com, no final, o Yhwach falando e falando, mas não falando nada. Depois voltamos para a parte dos capitães largados na Soul Society, tentando chegar até o palácio com toda aquela parte deles não conseguirem… e explicações são inúteis, porque no fim o Kurotsuchi mostra que tem meios para fazer funcionar. Foram 6 páginas nos enrolando para no mesmo capitulo eles terem o meio (muito Deus Ex Machina, por sinal) para conseguirem ir até lá. No final, sobraram 3 páginas para a trama da volta do Aizen, que todos sabiam que iria voltar, afinal nem vimos a bankai dele e ninguém morre sem mostrar todo o seu poder.

bleach1Páginas de enrolação, páginas que poderiam muito bem ser enxugadas e páginas em que aconteceu algo que todos sabiam que iriam acontecer. Isso é o resumo dos últimos anos de um leitor semanal de Bleach. Posso dar outro exemplo fácil aqui: vou pegar as 2 últimas lutas, todas elas seguiram o mesmo esquema de sempre: Primeiro o Shinigami começa vencendo, depois o Quincy libera seu poder, o Shinigami apanha por cerca de 2 capítulos, depois Bankai ou Shikai é liberada, nesse mesmo ou no outro capitulo o Quincy é derrotado, mas no próximo capitulo o mesmo levanta rindo dizendo que agora ele é mais poderoso do que nunca e vence a batalha. Isso porque eu não estou contando com os velhos clichês do Kubo, como ter que explicar todo o seu poder para o adversário, dando chance para ele pensar em uma maneira de contra-atacar. Ah, e claro, a maravilhosa página inteira do rosto do personagem assustado e um adversário atacando ele pelas costas.  

bleach2Outro exemplo de enrolação? Que tal um arco inteiro só para anular o fato do Ichigo não poder usar os poderes de Shinigami, dar um power up nele, conseguir um novo visual e já no próximo arco não servirem de nada, precisando de um novo power up e um visual (claro) para conseguir lidar com o vilão atual.

Eu não sei se estou esperando demais de um autor que já me provou que não consegue se inovar. Mas ainda sobra um pouco de carinho da minha parte com aqueles personagens. Apesar de todo o protagonismo eu ainda fico triste ao ver o Ichigo jogado em um canto nas páginas comemorativas da Shounen Jump, sendo que ele era um dos três grandes junto com Naruto e Luffy

bleach4Bom, já são mais de 2 anos do último arco. Espero que não tenham mais transformações do protagonista que ele nunca mais vai usar e que pelo menos cada capitão tenha sua Bankai sendo usada. (Eu já desisti de ver os Vaizards lutando ou a Neil aparecer de novo… deixa pra lá.)


Review – Nineteen, Twenty-One, de Yohan e Zhena

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nine5Uma webcomic com gatinhos fofinhos.

Recentemente, o Chuva de Nanquim apresentou o Eu Recomendo – Web Comics e mostrou para o seu público um novo formato de leitura. Tal forma de quadrinho é muito utilizada atualmente principalmente na Coreia. E é de lá que temos nossa resenha de hoje, com a comic Nineteen, Twenty-One, uma deliciosa história de amor! E com gatinhos.

IMG-20150302-WA0024A HISTÓRIA

Yun-lee é uma garota que carrega uma grande cicatriz emocional em seu coração. Devido a um acidente, ela perdeu dois preciosos anos de sua vida, o período entre os 19 e os 21 anos. Sua vida é vazia. Ela se sente infeliz, mas mesmo assim tenta entrar em uma escola preparatória para recuperar o tempo que perdeu. Um dia, ela acaba cruzando o caminho de alguns gatos de rua e conhecendo um jovem rapaz que percebe o que ela perdeu… o período entre os 19 e os 21 anos.

IMG-20150302-WA0035CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Nineteen, Twenty-One é uma webcomic manhwa publicada em 2010 no site Naver Webtoon e posteriormente encadernado em dois volumes pela própria editora Naver. A história é de autoria de Yohan e ilustrações de Zhena (a mesma da série Girls of the Wild’s). Por se tratar desse formato digital, o manhwa não possui uma classificação de demografia como estamos acostumados, mas ele facilmente se encaixaria entre um shoujo ou um josei, por exemplo.

Primeiramente, peço que se esqueçam de mangás que já leram, das comparações com traços, personagens ou até mesmo o enredo. Compreendo o estranhamento ou até mesmo o “choque” de partir de um estilo de leitura para outro, mas para a apreciação desta webcomic como um todo, acredito que é preciso deixar o contraste que existe de lado. Não me refiro necessariamente ao seu começo, afinal de contas, sempre existirá a comparação com o que é mais comum para nós quando é desconhecido; mas sim com o decorrer da história… ao menos se quer mesmo chegar até o fim da mesma.

IMG-20150302-WA0036A narrativa de Nineteen, Twenty-One não é algo que poderia considerar como um “ponto alto”. Por se tratar de uma webcomic, há uma presença mais constante de imagens do que falas, e quando essas aparecem, não podemos dizer que seja a principal característica que prende o leitor; diria que ela é bem leve, mas que de nada tem a ver com uma narrativa “fraca”, pois acredito que o intuito dela é relaxar, descontrair e fornecer algo sem a obrigação de amarrar o leitor aos detalhes. Ela não exige esforço para entender cada decisão do personagem, ela é simples, o que acaba combinando perfeitamente com a obra.

Confesso que comecei a ler o manhwa há anos, mas parei. E por que voltei? Por que alguém deveria ler mesmo correndo o risco de abandonar a história se sua narrativa não é um dos atrativos?

IMG-20150302-WA0047A resposta é simples: a arte. Se sua história não é rica em detalhes, já não posso dizer o mesmo de suas ilustrações. Ela é um prato cheio para os olhos e mesmo as imagens de entrada dos capítulos são belíssimas. Esse é um dos fatores que contribuem para Nineteen, Twenty-One parecer uma webcomic relaxante. Mesmo parecendo um argumento superficial, posso dizer que suas imagens passam para o leitor o estado de espírito do personagem em determinado momento; se ele é mais cômico, consegue divertir e entreter, já se ele for mais romântico, consegue passar aquele ar mais tranquilo e agradável. É importante a sintonia que existe entre a história e a arte; elas se casam, se completam.

Em relação aos tais personagens, o que mais gostei foi justamente o contraste usado entre eles e como ambos se desenvolveram até o final da obra. Yun-lee carrega o peso e a frustração de ter perdido dois anos devido ao seu acidente, pois ela já está quase na fase adulta e ainda vive como uma “criança”; Ju Dong-Whi quer aproveitar o que resta antes de se tornar um adulto e, diferente de Yun-lee, despreza isso e anseia por viver ao máximo sua juventude. Diria que um serve como espelho para o outro. Um espelho que reflete o que eles temem, o que não querem. Há uma lição, uma moral com o relacionamento deles, mas prefiro não comentar para que quem ler perceba por si mesmo.

IMG-20150302-WA0034Além disso, podemos destacar os momentos cômicos da webcomic. As expressões que os personagens fazem tem uma mistura de fofura e de divertimento, Ju Dong-Whi se assemelha a uma criança e a Yun-lee faz ótimas carinhas quando está envergonhada. Até os gatinhos se destacam nessas horas.

IMG-20150302-WA0044COMENTÁRIOS FINAIS

A história de Nineteen, Twenty-One é curta, mas bem elaborada. Não sou fã de leituras assim, ainda mais quando você pensa que o final pode ter sido corrido e saído de “qualquer jeito”. Porém, no caso desse manhwa, acredito que seu inicío, clímax e seu término tiveram os tempos certos, divididos corretamente.

Tenho certeza que muitos vão discordar da minha opinião e achar a obra fraca, mas, como disse antes, ela serve para relaxar e acalmar. Descansar a mente. Recomendo a leitura para pessoas que buscam algo assim, e ainda posso garantir que ela será bem rápida graças as imagens que aparecem mais do que as falas. Também indico para quem nunca leu uma webcomic e quer uma história fofa e bonita para começar a entrar nesse mundo.

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Mangá shoujo Vitamin é anunciado pela Editora JBC

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VITAMINÉ shoujo. E na JBC.

Durante o mais recente anúncio da JBC na Henshin Online 29, entre checklist e novos lançamentos, uma surpresa: o one-shot Vitamin (!).

Vitamin foi lançado em novembro de 2001 na revista Bessatsu Friends, ganhando bastante popularidade na época e até hoje, mesmo depois de mais de uma década após seu lançamento, ainda choca e causa discussões acerca de sua história por abordar um tema sério, super atual e na sua forma mais crua: o bullying.

A protagonista e heroína da história é Sawako, uma adolescente que leva uma vida comum e tem as preocupações que toda estudante colegial tem. Até aí tudo bem. Seu maior problema começa quando ela é vista com seu namorado em uma situação comprometedora. No fim das contas, o rapaz sai ileso, o que não acontece com Sawako, que passa a ser constantemente maltratada por seus “colegas” e por pessoas que até então eram suas amigas. Isso afeta não só sua vida escolar, mas também a relação com sua família. Apesar desses tempos difíceis, a garota fará de tudo para dar a volta por cima e descobrir qual é a vitamina que a fará continuar seguindo em frente.

O mangá foi a obra de estreia da premiada mangaká Suenobu Keiko, que posteriormente lançou trabalhos igualmente importantes e podemos ver em Happy Tomorrow, Limit e Life – este último sendo sua obra-prima; temas como bullying, o psicológico das personagens e superação voltam a ser focados nas histórias.

Apesar de deixar claro que preferem não se prender a gêneros, com Vitamin e Wish (outro mangá anunciado pela editora), a JBC deixou os fãs de shoujo mais esperançosos, e por que não dizer, empolgados, já que o gênero que estava quase apagado por aqui parece dar, enfim, um sinal de vida. Yay!


Attack on Titan: No Regrets é o novo mangá da Panini

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AOTNRegretsO spin-off que conta a história do capitão Levi é o mais novo título da editora.

Também conhecido como Shingeki no Kyojin Gaiden: Kuinaki Sentaku ou Birth of Levi, o mangá – baseado na visual novel de mesmo nome – tem como foco principal a história de Levi antes de se tornar o Capitão da Tropa de Exploração e como ele e Erwin se conhecem. O spin-off do estrondoso sucesso, Attack on Titan, criado por Hajime Isayama, é escrito por Gun Snark e ilustrado por Hikaru Suruga.

De um lado da história, temos o Erwin Smith, um jovem prodígio da Tropa de Exploração, que é a única esperança de salvar a humanidade de seres aterrorizantes, conhecidos como Titãs; do outro lado, totalmente oposto, temos Levi, um bandido que sobreviveu em meio a dificuldades e num lugar onde o ser-humano e lixo são tratados da mesma forma.

Esse prequel do mega hit ‘Shingeki no Kyojin’ responde questões: Como Levi sai do mundo dos crimes e se torna o soldado mais forte da Tropa de Exploração? E como o Comandante Erwin se transforma em um líder frio e calculista, pronto para sacrificar qualquer coisa a fim de salvar a humanidade? Os fogos que forjaram este vínculo de lealdade e confiança eram intensos, de fato! – Kodansha Comics

O prólogo foi lançado na edição de novembro de 2013 da revista ARIA e na mesma semana já estava esgotado. A demanda foi tão grande que houve uma reimpressão dos exemplares e estes foram relançados em dezembro do mesmo ano. A mesma coisa aconteceu com seu primeiro volume encadernado, lançado em janeiro de 2014, e que atualmente possui mais de 500 mil cópias em circulação. A série foi finalizada em junho de 2014, com dois volumes encadernados. Ainda em 2014, ganhou dois OVAs produzidos pelo Wit Studio.


One-Punch Man ganhará adaptação em anime no Japão

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opmheaderDetalhes da série devem surgir ainda nesse mês!

Um dos mangás que mais aguardavam uma adaptação em anime finalmente tem sinal aberto para sua série! One-Punch Man, de Yuusuke Murata (o mesmo de Eyeshield 21) ganhará um anime no Japão! Mais detalhes serão revelados ainda esse mês no Anime Japan 2015, mas a confirmação vem na revista Young Jump #15. A série que já passa de 4,5 milhões de unidades vendidas no Japão, conta atualmente com 7 volumes encadernados.

Saitama é um desempregado que um dia acaba salvando uma criança do ataque de um monstro e se lembrando que o seu sonho de criança era ser um super herói. Depois disso ele decidiu treinar todos os dias, e esse treinamento foi tão duro que depois de 3 anos ele percebeu as mudanças no seu corpo. Saitama ficou forte e perdeu todo o cabelo. Ele ficou tão poderoso que nenhum inimigo chega a ser páreo para feri-lo, isso acaba o desmotivando e o deixando com um sentimento de estar vazio por dentro. Se ao menos ele encontrasse alguem que desse uma luta que o deixasse realmente em perigo…

Yuusuke Murata é o responsável pela “adaptação” em mangá de One-Punch Man, criação original do artista ONE, que começou a série como um web manga com o mesmo nome. Hoje, a série é publicada no site da revista Tonari no Young Jump, ao mesmo tempo que sai nos Estados Unidos na edição digital da Shounen Jump. O mangá rapidamente se tornou um sucesso, principalmente pelos constantes livestreams do titio Murata desenhando os capítulos. Pra quem quiser saber mais sobre a série, temos uma resenha AQUI no Chuva de Nanquim.

Detalhes como estúdio, número de episódios e outros, deverão ser revelados em breve!


Mangá Orange terminará ainda em 2015 no Japão

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Orange2015Obra deverá ser encerrada com 5 volumes ao todo.

Orange é um dos sucessos mais estranhos dos últimos tempos. Não, estranho não é o mangá, e sim a vida dele, que foi de mangá shoujo da Betsuma para seinen da Manga Action em um curto espaço de tempo. Com direito a relançamento de volumes anteriores e tudo mais. O que importa é que o mangá vem vendendo extremamente bem no Japão, mas parece que nem isso é o suficiente para fazer a autora mudar a sua ideia de encerrar sua obra. No Twitter, a autora Takano Ichigo confirmou que Orange deve terminar já em 2015 e que provavelmente o seu volume 5 será o último – mesmo ainda não dando nenhuma data para o lançamento do mesmo.

orange

No dia em que faz 16 anos, Takamiya Naho recebe uma carta estranha, mas com o remetente vindo de si mesma, de dez anos no futuro. No início, ela acha que a carta é uma brincadeira, mas depois as coisas escritas na carta realmente passam a acontecer, incluindo o novo aluno transferido que se senta ao lado dela em sala de aula, Naruse Kakeru.  A carta diz é como seu diário, e narra tudo com perfeição, até os mesmos personagens – que são seus amigos. Naho então decide ler a carta até o fim. Na carta, ela de 27 anos de idade, diz a ela de 16 anos de idade, que seu maior arrependimento é que Kakeru já não está com eles no futuro, e pede a ela para vigiá-lo de perto.

Orange estreou em 2012 na revista Betsuma da Shueisha e em novembro do mesmo ano entrou em pausa. Cerca de um ano e alguns meses depois, a autora (que aparentemente enfrentou problemas pessoais dentro da Shueisha) mudou para a editora Futabasha e decidiu dar continuidade a seu mangá por lá, na revista seinen Gekkan Manga Action – onde ela também serializa o mangá Re:Collection. O volume 4 de Orange foi lançado recentemente e em menos de 2 semanas vendeu 200 mil unidades no Japão.


Panini lançará o spinoff Highschool of the Head

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highschool of theadLançamento será ainda no primeiro semestre.

É um mangá de comédia que faz paródia do famoso Highschool of The Dead, criado por Daisuke Sato e ilustrado por Shoji Sato. Foi lançado em meados de 2010/2011 no formato yonkoma (tirinhas com quatro quadros cada) e com ilustrações de Sankakuhead; a versão cômica do mangá fez uma aparição na obra original, como um capítulo extra (omake).

A premissa da história é simples: um apocalipse zumbi está tomando conta do mundo. Enquanto isso, um grupo de estudantes tenta sobreviver à praga que infestou toda a sua escola.

Highschool of The Head possui um volume – completo – encadernado e foi anunciado pela Panini em janeiro. Highschool of The Dead também foi publicado pela editora e está completo – com sete volumes – até o momento, já que a série encontra-se em hiato desde 2013, no Japão. No Brasil, duas versões da série foram publicadas. Uma em edição “normal” e outra totalmente colorida.



Ranking Oricon de Vendas de Mangás: 2 a 8 de Março

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oricon2a8Shueisha dominando a semana!

Se você deseja ver o andamento de séries publicadas no Brasil nessa semana… é melhor pensar duas vezes. Ranking com quase nenhum título que é publicado por aqui. No mais, vale a pena ler os comentários e reparar nas surpresas e no que talvez possa pintar por aqui.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

tabela2a8demarço

Com semana de lançamentos da Shueisha, nem há muito o que se falar. Shounen Jump domina o ranking de mais vendidos dessa semana.

Haikyuu 15A dupla Assassination Classroom e Haikyuu tomam conta do topo, ambos com mais de 400 mil unidades cada. O mangá de vôlei ainda conta com seu volume de edição limitada que o faz somar mais de 500 mil unidades de seu número 15 – e mais 50 mil de seu spinoff Let’s Haikyuu. Assassination não é muito diferente, já que conta na lista com um Character Book que vendeu mais de 60 mil unidades. São dois mangás que mostram o poder da nova safra da Jump e nos fazem entender porque títulos mais velhos acabam terminando sem deixar grandes preocupações para os editores.

Outros 3 mangás Jump ocupam os próximos colocados. Shokugeki no Soma beirando os 200 mil e aguardando seu anime para um boost ainda mais intenso; World Trigger passando pela primeira vez dos 150 mil e provando que sua animação foi providencial; e New Prince of Tennis com cerca de 140 mil e mantendo a escrita de sucesso da franquia. Vale citar que os mangás da Jump não tiveram uma semana cheia e devem aparecer novamente na próxima em posições altas.

Kyou wa Kaisha 8No sexto lugar vale o destaque para Kyou wa Kaisha Yasumimasu. O josei é o mais novo estrondo de sucesso da demografia no país e em duas semanas já passa dos 350 mil volumes vendidos. Infelizmente é difícil encontrar material do mangá por aí – e dificilmente ele aparecerá no Brasil.

Apesar do domínio da Shueisha (que ainda conta com Terra Formars passando das 500 mil unidades) a Kodansha não fica pra trás e coloca muitos títulos em destaque. Saint Onii-San, o mangá de Buda e Jesus, está no top 10 e já alcança a marca de 500 mil unidades. Nanatsu no Taizai se consolida como o segundo carro chefe da editora (apenas atrás de Titãs) e seu volume 13 já beira as 700 mil.

Prison School 16Na linha mais “alternativa”, Prison School tem lançamento discreto de seu novo volume com 70 mil edições. Já Uchuu Kyoudai alcança 350 mil com seu volume 25. Merecido pra um mangá mais que delicioso na leitura. Já a Square marca boa presença com Nozaki-kun – que rendeu meu anime favorito do ano anterior – passando dos 450 mil volumes vendidos!

Para quem é fã de yaoi, o mangá Ten Count é o grande representante da lista. O título já passa de 100 mil unidades vendidas e, de acordo com uma pesquisa feita pela Comic Natalie, foi o romance boys love mais recomendado por vendedores de livraria (sim, eles precisam saber o que vendem) no Japão em 2014.

E que tal falarmos um pouquinho de shoujos? O único no top 10 é Ookami-heika no Hanayome, vendendo cerca de 80 mil unidades. Mesmo assim a tabela possui títulos expressivos, como ReRe Hello e Honey (ambos da Betsuma, maior revista da demografia do país atualmente), 5-ji kara 9-ji made, Himitsu no Ai-chan e Marmalade Boy Little (sim, continuação daquela série publicada por aqui pela Panini). Talvez o que mereça mais destaque aqui seja Hirunaka no Ryuusei, que entra com seu último volume vendendo a sua maior quantia até então: mais de 110 mil unidades! Um volume especial com extra sairá em breve e a autora também não deve demorar para começar outra série.

Orange 4Mas o que realmente merece um comentário em especial, mesmo que esteja ocupando o vigésimo primeiro lugar do ranking, é Orange. Podemos considerar as vendas de seu volume 4 um sucesso estrondoso! O ex-shoujo perdeu algumas posições por conta dos diversos lançamentos, mas o número de vendas está perto da casa do 250 mil exemplares. E vale lembrar que a autora, Takano Ichigo, confirmou que o mangá terminará esse ano no volume 5. Ele provavelmente deve aparecer na próxima semana também, vamos ver se a notícia do término da obra eleva ainda mais os números de venda.

Se no Brasil o mangá de Blood Lad é um dos mais bem recebidos pelo público, no Japão a sua recepção é somente morna. O título vendeu apenas 30 mil unidades em sua primeira semana de ranking com o volume 13 (no Brasil o volume 12 sai nesse mês). Mas nada decepcionante no nivel de GTO – Paradise Lost. Com um nome tão importante, o autor segue sem desgrudar da franquia e o resultado é um mangá chato e que não passa das 25 mil unidades na primeira semana. Uma pena.

Inuyashiki 3Valem os comentários aqui para InuYashiki – mangá do autor de Gantz – alcançando mais de 100 mil unidades vendidas. Tsubasa WoRLD CHoNICLE passa das 200 mil unidades – e fazem as tias do Clamp rirem enquanto alguns se descabelam pela falta de Gate 7. Já Dead Dead Demon’s Dededededestruction, de Inio Asano (Oyasumi Punpun) segue tímido com seus 50 mil exemplares, embora seu autor nunca tenha sido um best seller mesmo com Punpun.

No mais, semana decepcionante. Decepcionante pois apenas 3 títulos da lista marcam presença no nosso mercado nacional. E vale dizer que não é o caso de “são apenas títulos pequenos”. Temos muitas coisas que realmente teriam espaço por aqui, mas que infelizmente não aparecem. Veremos se as editoras passam a prestar mais atenção no potencial de certos materiais, que arrisquem mais e que esse tipo de “branco” na tabela não se torne uma frequência.


Review – DICE: The Cube That Changes Everything

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dicereviewheader

Depois do Chuva de Shoujos aparece o Chuva de Webcomics!

Juro que não estamos fazendo reviews e “Eu Recomendo” de webcomics de propósito, mas não há como negar que podemos encontrar histórias interessantes nesse formato diferente.  Eu estou tendo um forte problema de insônia nos últimos dias; muita coisa na cabeça para pensar e me preocupar, mas com isso vem o tédio da madrugada depois de ficar rolando na cama por horas tentando dormir e não obter nenhum sucesso. Durante a madrugada de domingo para segunda estava mexendo no aplicativo de mangás online no meu celular pra ler qualquer coisa, só para passar o tempo,  e entrei no ultimo mangá que a página tinha carregado: DICE: The Cube that Changes Everything.  Nunca tinha ouvido falar, nem por amigos ou até mesmo nos comentários do Eu Recomendo e, por puro preconceito, achei que ia conseguir me fazer dormir rapidinho, porém foi um grande erro. Só fui largar o celular quando percebi que já estava lá pelo capítulo 15, aquilo só tinha me deixado ainda mais ligado. Enfim, um dia e 40 capítulos depois, aí vai minha resenha e minha recomendação.

b002A HISTÓRIA

Dongtae é um garoto que não é atraente, nem inteligente, muito azarado, sem capacidades atléticas, tímido e baixo. Com a falta de todas essas qualidades e uma forte baixa auto-estima Dongtae ainda é apaixonado por  Eunju, a garota mais bonita de todo o colégio e para ele bastava apenas admirá-la de longe. Esse pensamento muda quando um aluno transferido chega em sua classe. Taebin, é tudo que o protagonista não é, ele é extremamente atraente, suas qualidade acadêmicas e atléticas são incríveis e, se não bastasse, ele e Eunju começam a namorar, destruindo Dongtae por dentro com inveja e ciúmes. Mas e se Dongtae pudesse mudar tudo através de algo simples, como um dado?

Nesse mundo existe uma misteriosa entidade chamada X, que é o mestre de uma espécie de jogo que através do celular o participante recebe quests e essas possuem como prêmio dados que podem mudar a vida de uma pessoa completamente. Esses dados são usados para dar ao participante pontos, que podem ser usados para aumentar seus próprios status, indo de força, agilidade e inteligência até algo como altura, beleza e sorte.  É oferecida essa chance a Dongtae, mas é claro que o garoto não faz ideia do que ele está prestes a entrar.

d002CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

DICE: The Cube that Changes é uma webcomic manhwa publicado desde 2013 e que continua até hoje saindo no site Comic.Naver e que possui 83 capítulos até a publicação desse review. A história e as ilustração são de autoria de Yun Hyun Suk e eu o colocaria como um shounen de ação e fantasia com umas pitadas de drama como gênero. Devo avisar  que a trama começa dando muitas explicações sobre as regras do jogo e do desenvolvimento do protagonista, dando um início muito lento para a historia; o plot começa a avançar, mais ou menos, no capítulo 16. Minha grande recomendação é você aguentar o início, que por causa das futilidades – se é que podem ser chamadas assim – do protagonista tornam tudo meio arrastado e um tanto cansativo.

Bom, a primeira coisa que vocês vão reparar é na qualidade da arte. Ela possui uma iluminação linda, cenários  bem detalhados e uma mistura com alguns elementos diferentes do que vemos normalmente no traço, é só reparar em como os dados realmente parecem algo de fora daquele mundo usando algo como CGI  e como as vezes o ângulo da cena muda a quase noventa graus. É um diferencial em relação a outros manhwas online que leio, como por exemplo The Gamer, que tem traços por muitas vezes simples e meio amadores, apesar de eu adorar a história  e ignorar esse ponto.

f003Se o traço é um ponto forte, eu não posso dizer tanto dos personagens e muito menos do protagonista. O trio principal não é algo muito diferente de muita coisa que você já viu por aí, o Dongtae é um personagem que noinício não possui quase nada de auto-estima, mas que o chamado do herói faz com que a personalidade dele mude e por mais que pareça egoísta,  ele sempre vai ter a coragem para ajudar sua musa. A Eunju é uma garota que aparenta ser perfeita; é bonita, bondosa, popular e é quase impossível ela fazer algo que coloque a caráter duvidoso. O Taebin é o rival, ele tem muito mais experiência com o jogo e não dá para saber muito bem se ele é uma boa pessoa ou não. Os três não são destaques, mas também não são aqueles tipos de personagens que tornam a experiência do leitor e a história intrigáveis. O mais interessante por enquanto é a entidade que se auto-intitula X, que só o conhecemos através de mensagens de celular; é muito legal perceber como reconhecemos um pouco de sua personalidade sádica através de palavras, emoticons e das quests que ele passa para os Dicers.

dice-the-cube-that-changes-everything-5024987A maior atração para mim na história é sobre o jogo em si, que como qualquer RPG ele começa com missões simples, dando espaço para o jogador entender aquele universo, mas aos poucos elas vão começando a ficar complicadas e até mesmo perigosas, não só para o jogador, mas como também para as pessoas em volta que podem estar envolvidas, ou não, com o jogo. Em certo momento do manhwa começa uma competição pelas quests que o X manda para os jogadores e estratégias começam a ser montadas para enfrentar os adversários, um ponto bacana já que eles começam a perceber como cada um vai utilizando as regras para o seubenefício. Também começam a surgir questões sobre a moralidade das missões, passando de um certo nível ético, mas a recompensa maior cega completamente os participantes. Com tudo isso o autor parece cutucar seus leitores com perguntas morais: Você aceitaria jogar para mudar algo em você? O que você mudaria?  Até onde você iria para fazer essas mudanças? Aceitaria mentir, trair e até mesmo machucar alguém por isso?  Todas essas questões são respondidas pelos diversos tipos de personagens, tramas e conflitos que acabam entrando na história. Acredito que todos são muito bem  construídos.

g002COMENTÁRIOS FINAIS

DICE o tempo todo brinca com o seu leitor com questionamentos sobre como cada um iria utilizar aqueles dados e é isso que torna a história tão interessante. Então, se ficou interessado,  pegue pra ler e aguente seu início massante, mas que após um certo acontecimento tudo melhora de uma maneira incrível e você se verá tão preso na narrativa quanto eu. Além disso, o manhwa possui uma arte muito agradável, com uma bela colorização e mistura de elementos que normalmente não encontra em um mangá.

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Ranking Oricon de Vendas de Mangás: 9 a 15 de Março

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oricon 9 a 15 headerPromessa assume o topo e Assassination Classroom com grande boost.

Semana marcada por poucos lançamentos no Japão e muitos mangás já presentes na lista da semana passada – que caso você não tenha visto, pode ser conferida AQUI. Além de um novato, Assassination Classroom continua comandando o ranking.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

oricon9a15Você já ouviu falar de Mahou Tsukai no Yome? Pois é o mangá que se encontra no topo do ranking dessa semana!

Mahou Tsukai 3A última vez que o título apareceu por aqui foi com seu volume anterior em setembro do ano passado, saindo com uma vendagem de 130 mil cópias. Poderia ser considerado pouco para um shounen, já que não é difícil conseguir uma média de 100 mil na demografia, mas a série só teve três volumes lançados até agora. E é com esse terceiro que Mahou Tsukai no Yome conquista o pódio. Com essas vendagens, a história centrada em um cara com uma cabeça de animal e uma garota, não é impossível sonhar com uma adaptação para anime. Além disso, se somarmos as vendas da edição limitada, o volume conseguiu quase 200 mil unidades somente na primeira semana.

Assassination Classroom perdeu apenas uma posição da semana passada para cá, mas seu atual volume está chegando a casa das 600 mil cópias vendidas e ainda conta com o Official Character Book chegando as 100 mil unidades; ele ainda desencadeou as vendas dos volumes 1, 2, 3 e 12 – puxados pelo hype do anime. O volume 13 bateu o recorde de vendas de lançamento da série, vendendo 420 mil cópias; antes o recorde pertencia ao volume 8, que vendeu cerca de 410 mil cópias em seu lançamento. Haikyuu!! também só desceu uma posição no ranking, totalizando quase 550 mil cópias com o volume 15. Ao contrário do ranking passado, a edição especial do mesmo já não aparece mais na lista. Outro mangá da Jump que merece destaque é World Trigger. Pela primeira vez o título ultrapassa as 200 mil cópias e respira um pouco mais aliviado.

LDK 17Tivemos pouquíssimos lançamentos – apenas dez entre os cinquenta títulos – o que colaborou para que vários não decaíssem tanto em suas respectivas posições. Entre alguns desses lançamentos, podemos destacar o volume 17 de L♥︎DK, o único shoujo que entrou para o top 10 dessa semana, e Monster Musume no Iru Nichijou, que ganhará uma adaptação para anime esse ano e que faz um sucesso absurdo nos Estados Unidos. Ainda focando nos dez mais vendidos, é interessante observar que o josei, Kyou wa Kaisha Yasumimasu, continua firme, alcançando a marca de mais de 430 mil exemplares.

Como fã, fico triste por Orange estar acabando, mas ao mesmo tempo me sinto orgulhosa da série estar conseguindo uma vendagem tão boa em sua reta final. Essa semana o mangá passou 260 mil cópias e acredito que ele ainda deve aparecer mais uma semana por aqui, arriscaria duas, mas provavelmente vai ser derrubado pelos próximos lançamentos. Será que ele alcança as 300 mil cópias? Vamos aguardar.

Nesse ranking, mais uma constatação. Apesar de um pouco mais “amarelo” que na última semana, apenas 2 mangás do ranking são publicados no Brasil – Assassination, pela Panini; e Nanatsu no Taizai, pela Editora JBC.


Editora JBC relançará o mangá Eden – It’s an Endless World!

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Eden Manga JBCTítulo cancelado pela Panini anos atrás volta em nova casa.



A editora surpreendeu a todos com um anúncio de relançamento. Diferente de antes, quando os relançamentos eram mangás que a própria editora havia trabalhado – casos de Sakura, Rayearth, Love Hina, Rurouni Kenshin e Yu Yu Hakusho – agora ela opta pelo lançamento de um mangá cancelado anteriormente pela Panini. Trata-se de Eden – It’s an Endless World, mangá de Hiroki Endo concluído com 18 volumes entre 1998 e 2008. O mangá chegou a ser lançado no Brasil pela Panini em 2003, em um dos primeiros lançamentos da editora (tanto que vinha em formato meio-tanko e páginas espelhadas). Depois de um tempo – e muito rolo – o mangá foi cancelado com 23 edições (cerca de 12 da original), quase 10 anos atrás.

Não é a primeira vez que uma editora utiliza-se de republicações de outras. A própria JBC chegou a publicar Evangelion e Cavaleiros do Zodíaco (ambos da Conrad), enquanto a Panini conta no seu catálogo com Dragon Ball, One Piece e Monster (todos da Conrad também). Quando um contrato expira ou é quebrado, qualquer editora pode tentar negociar um título novamente.

A história acontece em meio ao pânico de uma pandemia mundial que mata 15 por cento da população e aleija muitos mais, uma organização secreta, a Propater, derruba a ONU e toma o controle de grande parte do mundo. Um menino e uma menina, criados em um centro de pesquisa virologia abandonado, imune ao vírus, são atacados pelo Propater e fogem. Baseado fortemente na mitologia gnóstica, todos os personagens principais são nomeados com base em divindades gnósticos, e têm funções análogas.

Mais detalhes serão revelados em breve.


JBC lançará o mangá Terra Formars

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Terra FormarsBaratas invadindo o Brasil.



A JBC acaba de anunciar mais um dos seus títulos em comemoração aos seus 20 anos. Trata-se de Terra Formars, mangá de Sasuga Yu e Tachibana Kenichi serializado desde 2011 na revista seinen Young Jump. Atualmente o título se encontra com 12 volumes e está em andamento. Em 2014, a série ganhou uma adaptação animada pra TV em 12 episódios e 2 OADs que acompanharam os volumes 10 e 11 do mangá. Embora a repercussão não tenha sido como o esperado (muitos acreditavam que a série seria o novo Ataque dos Titãs), o mangá conseguiu um up razoável nas vendas – que já eram muito boas – no Japão.

A história de Terra Formars se passa por volta do ano de 2577, quando os seres humanos, em busca de uma expansão espacial e de um novo lar, decidem preparar uma colonização de Marte. Cientistas mandam para lá criaturas bem conhecidas dos humanos: baratas. A ideia era ter a certeza que tudo em Marte teria o clima perfeito para a adaptação de nossa espécie. Contudo, uma estranha reação fez com que o primeiro ônibus espacial humano que chegou ao local encontrasse com as mesmas baratas mas em terríveis imagens humanoides, com um grande poder de destruição. A missão então vira outra: destruir e matar todas as baratas mutantes. Porém a batalha não será tão fácil quanto esmagá-las com um chinelo.

Mais detalhes serão revelados em breve.


JBC relançará o mangá seinen Chobits

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chobitsheaderMais um título do CLAMP é escolhido para voltar em novo formato.

A JBC confirmou hoje o relançamento de mais um mangá do CLAMP. Dessa vez é Chobits, mangá de 8 volumes lançado na revista seinen Young Magazine em 2000. A série foi publicada no Brasil em meados dos anos 2000 em formato meio tanko, com 16 volumes. Agora a JBC republicará a série no mesmo formato de outros mangás como Love Hina, Rurouni Kenshin, Card Captor Sakura e Rayearth – ou seja, em tanko completo.

A história acompanha o jovem Hideki, um cara como outro qualquer no século 22. Ele só quer um bom trabalho, um bom carro, e um robô-namorada sexy para chamar de seu. Até que ele consiga um emprego, ele nunca vai ser capaz de comprar sua própria ‘Persocom’ – como são chamadas as tais robôs. A sorte de Hideki muda quando ele descobre Chi – uma adorável mas aparentemente burrinha ‘Persocom’ – amarrada em uma pilha de lixo. Seu primeiro robô -companheiro acaba por ser muito mais responsabilidade do que ele esperava, e ela acaba o colocando em muitas situações embaraçosas. É ‘boy-meets-girl’ da era cibernética.


Ghost in the Shell é o novo mangá da Editora JBC

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Ghost in the Shell LançamentoClássico que ganhará adaptação para os cinemas de Hollywood chega ao Brasil.

A editora JBC anunciou um presente para os fãs de Sci-Fi. Trata-se de Ghost in the Shell, mangá de Masamune Shirow que deu origem ao conceituado filme animado e que ganhará uma adaptação americana em breve (com Scarlett Johansson no papel principal). A obra original foi lançada na revista seinen Young Magazine no ano de 1989, em um volume completo. Ele ainda ganhou duas continuações diretas – Ghost in the Shell 1.5 e Ghost in the Shell 2 – mas ainda não temos a informação se esse material virá, de fato, para o Brasil. O mangá deverá vir com um formato para livrarias (preparem seus bolsos) e um acabamento superior ao que conhecemos. Ainda não há data de lançamento.

Em um futuro próximo, a tecnologia tem formado firme raiz na sociedade em geral. Implantes cibernéticos não são nada incomuns e robôs vagam tão abundantes como os seres humanos, todos conectados através de seus “Ghosts” para os fluxos de dados eletrônicos da rede. A tenente Kusanagi Motoko e a Seção 9 de Segurança Pública  encontram-se em uma batalha constante com a onda recém criada de terroristas tecnológicos e de ciber-hackers. Mas as coisas tomam um rumo inesperado quando Motoko se encarrega de um determinado caso envolvendo um extremamente perigoso hacker “Ghost” apelidado de Puppeteer. A partir desse caso, ela mergulha cada vez mais fundo na realidade ilimitada da rede para chegar a suas próprias conclusões surpreendentes.



Review – Hirunaka no Ryuusei, de Yamamori Mika

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hirunaka no ryuusei headerUm triângulo amoroso que vai te deixar sem saber para que lado torcer.

Sou declaradamente fã de shoujo. Provavelmente isso tudo começou lá atrás com coisas do tipo KareKano ou Card Captor Sakura. Bem, o fato é que começou em algum momento. De lá pra cá, já li incontáveis obras, tanto físicas quanto na nossa locadora virtual chamada internet. Como muitos leitores dessa demografia, acabei me esbarrando entre os títulos de maior sucesso da atualidade. Aoharaido, Sukitte Ii Na Yo e Tonari no Kaibutsu-kun. Até que um dia me aventurei e encontrei uma nova obra, de traço incrivelmente lindo, envolvente e charmoso. Onde todo mundo parece exalar charme nas páginas. Era Hirunaka no Ryuusei, aquele que viria a se tornar um dos títulos que mais amei nesse catálogo de shoujos que guardo na cabeça.

Mas a pior parte de tudo isso seria: como explicar para as pessoas o quanto esse mangá pode te conquistar? Não sei. Tentei através dessa resenha e espero que consiga. Não acho que encher um texto de spoilers e de fúria contra um personagem X vá conseguir isso. Também não acho que uma simples sinopse com argumentos rasos e sem expor lados negativos e positivos, vá influenciar alguém. Isso sem falar que em determinadas obras, isso estraga totalmente a experiência da leitura. Então espero que nessa resenha, feita com muito carinho, consiga transmitir um pouquinho dessa obra extremamente divertida e apaixonante da Yamamori-sensei.10

A HISTÓRIA

Uma garota de 15 anos do interior chamada Suzume Yosano, tem de ir para Tóquio para morar com seu tio devido à transferência de trabalho de seu pai. Ao chegar na cidade, ela esbarra em um homem misterioso que acaba levando-a para a casa de seu tio depois que ela se perde. Acontece que Suzume irá vê-lo com muito mais frequência no momento em que ela começa a escola, porque… ele é seu professor! É no mesmo instante que ela faz a sua primeira amizade em seu novo colégio. Um garoto tímido, que não fala com garotas, mas que aos poucos será conquistado pelo carisma da garota do campo. A vida de Suzume será diretamente influenciada por esses dois, e ela enfrentará uma situação totalmente diferente de tudo que já viveu. Shishio ou Mamura? Qual será o destino do coração de Suzume?

7CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Triângulos amorosos geralmente são temas muito recorrentes em mangás shoujo. Até brincaria dizendo que ele é o “torneio de batalha” que todo shounen tem em algum momento. Mas então, o que torna Hirunaka no Ryuusei um mangá diferente nesse quesito?

Hirunaka no Ryuusei é um mangá de Yamamori Mika que começou a ser publicado em 2011 na revista shoujo Margaret, da Shueisha, e foi concluído em 2014 – totalizando 12 volumes encadernados. A série já beira os 2 milhões de vendas totais, um número ótimo para um shoujo de uma revista que não é a Betsuma e sem nenhum anime ou dorama. O mangá ainda recebeu crossovers especiais com séries de sucesso como Hibi Chouchou e Heroine Shikkaku.

Como dito na sinopse, a série se divide de uma forma interessante. Um relacionamento de uma garota com um amigo de classe e com um… professor. Aparentemente é um tema que vem se tornando mais “recorrente” em algumas séries no Japão – o relacionamento aluno x professor – e Hirunaka no Ryuusei sabe trabalhar isso muito bem.

8É inevitável a comparação com outras séries shoujo. O próprio Aoharaido chegou a ser envolvido em uma “comparação” pelo seu triângulo amoroso. Mas Hirunaka desde o começo trata o mangá de uma forma diferente, expondo todas as dificuldades do relacionamento de uma aluna com seu professor e ao mesmo tempo a aproximação de um garoto que se apaixona pela sua primeira amiga. É muito comum vermos rivais em “disputas” de shoujo traçarem personalidades opostas, fazendo com que a protagonista se interesse apenas por um deles. Não é o que acontece aqui. É praticamente impossível você não gostar de Shishio ou de Mamura. Inclusive é ainda mais comum você ter um conflito interno se perguntando “com quem ela deveria ficar, afinal?”.

Mamura é um rapaz tímido, que tem dificuldades para se comunicar com garotas, até que ele conhece Suzume e tudo muda; ele mostra sua verdadeira personalidade aos poucos para sua nova amiga. Chega até a ser engraçado como ele tem dificuldades em demonstrar seus sentimentos, mas ao mesmo tempo é gentil, atencioso, se preocupa com ela e sempre a ajuda quando pode. Quase um tsundere. Já Shishio é descontraído, alegre e, assim como Mamura, também está sempre disposto a ajudar Suzume nas situações que pode, mesmo que sua imagem como professor possa ser afetada de certa forma – além de sua amizade com o tio da garota. Mas, assim como Mamura, Shishio também passa por mudanças durante a série. Ele passa a agir de maneira mais séria, mais firme e até mesmo “fria”, mesmo que não intencionalmente. Em certo momento, a personalidade dos dois praticamente se “cruzam” e se equilibram, te formando a tal dúvida e embaralhando a sua cabeça.

9Contudo, Suzume é também uma parte importante da série. Talvez a mais importante. Se estamos acostumadas com garotinhas mimadas e indecisas, Suzume é provavelmente uma personagem que foge de tal clichê. Não estou falando que ela não chora, que ela não se magoa e que não se abate em determinados acontecimentos. Mas é muito bom ver uma personagem feminina de pulso forte, que acredita nas decisões tomadas e que segue um rumo que poucos desconfiariam ao chegar no último capítulo do mangá.

Inclusive esse é um ponto que se deve destacar. A autora realmente se desgruda de muitos clichês em sua obra, finalmente na sua segunda metade. E o número de pessoas insatisfeitas com isso foi incrível – apesar de eu discordar totalmente disso! Diferente de certos mangás que deixam um “plot twist” para os últimos capítulos, Hirunaka no Ryuusei teve toda uma construção durante sua segunda “fase”, digamos assim. A autora cria um clima, um ambiente, uma identificação dos personagens com determinadas situações e a partir daí cria um final que surpreende. Não é a que toa a própria autora disse em uma resposta via Twitter que “Não conseguia enxergar o mangá terminando de outra maneira que não fosse aquela”. Achei uma atitude realmente corajosa e que se refletiu em números (o volume final de Hirunaka no Ryuusei teve a maior vendagem de todas as edições do mangá até então).

5De qualquer modo, Yamamori Mika transforma Hirunaka no Ryuusei em uma obra extremamente bem fechada. Não vamos impor rótulos como “a redefinição do mangá shoujo”, mas podemos dizer que ela soube contextualizar Hirunaka no Ryuusei para a atualidade, um problema que encontro em muitas obras da demografia hoje em dia. Talvez seja importante essa “renovação” que autoras como ela, Koda Momoko (Heroine Shikkaku), TAAMO (Taiyou no Ie) e a própria Sakisaka Io (Aoharaido, Strobe Edge) têm feito nesse aspecto. Sinto que talvez os mangás shoujos precisem dessa renovada nos pensamentos. Relacionamentos não são como 20 anos atrás e nem todos conseguem aturar um mangá em que se demoram 20 volumes para se pegar na mão de um personagem (mas ainda te amo, Kimi ni Todoke).

Da forma como falo, até parece que Hirunaka não tem problemas, o que não é verdade. Acredito que um dos grandes problemas da série é a forma como a autora não consegue manter os personagens de segundo plano em foco. Durante a série somos apresentados a outros estudantes, que possuem seu carisma mas que são simplesmente “esquecidos” em diversas partes. Apesar de existirem capítulos extras e algumas cenas boas os envolvendo, falta para a autora uma forma de conseguir trabalhar todos na mesma cena. A Yuyuka, amiga da nossa protagonista, por exemplo, é uma personagem extremamente importante para o amadurecimento da mesma durante a série. Mas em certas passagens ela parece ser completamente deixada de lado e surgir magicamente quando necessária. Outros personagens também acabam sofrendo disso, e talvez seja o único ponto que me incomodou.

3Outra característica que pode ser encarada como negativa é o timing da autora em alguns acontecimentos em meados do mangá; ela acaba passando para o leitor uma certa impressão de “correria” em adiantar a história. Isso pode ser algo dela ou algo relacionado a editora também. Nunca saberemos.

Apesar disso, as partes positivas do mangá se sobressaem e você encara os erros ou deslizes da autora como uma expectativa ao seu próximo trabalho. Além disso, Hirunaka no Ryuusei conta com uma arte linda e adorável (ela se espelha em pessoas reais para o design de seus personagens) e situações em que você realmente pensa “Ok, isso é bem normal na vida colegial.” Ele te envolve na leitura e torna cada passagem mais empolgante do que a outra. A Yamamori-sensei consegue transmitir em todos os capítulos algo que te deixa curioso para o próximo, não houve nenhum em que eu tenha realmente desanimado do mangá. Literalmente fui abocanhado pelo triângulo amoroso da garota do interior, o professor e o garoto tímido da cidade.

4COMENTÁRIOS FINAIS

Hirunaka no Ryuusei provavelmente se tornou um dos meus mangás shoujo favoritos. Não por ser apenas “bonitinho”, mas por realmente me fazer emergir na história e sentir que um shoujo colegial pode sim impressionar e trabalhar clichês ao lado de inovações. Mesmo ao final do mangá, não consigo dizer que odeio algum personagem, ou que alguém tenha me feito sentir “raiva” – sabe a tal “bitch” de todo mangá? Nesse eu simplesmente não a encontrei – encarei todos ali com problemas e situações extremamente racionais e comuns, que a autora soube trabalhar de forma muito competente, dando o melhor final possível para todos. Claro que você pode não gostar pelo seu personagem favorito não ter terminado com a protagonista, mas isso faz parte. Não desmerece em nada a obra.

2Para quem busca um mangá honestamente colegial, contextualizado para uma sociedade atual, sem grandes problemas de “enrolações” e dilemas morais demais, Hirunaka no Ryuusei é uma recomendação certeira. Óbvio que estamos falando de um título focado para o romance de estudantes em um shoujo e o analisando como um tal. Não espere lutas, problemas psicológicos densos e batalhas contra o seu ego cravados nos personagens. Mas espere um título que te promete e te entrega de maneira redondinha uma deliciosa e agradabilíssima história.

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Dicas de Importação – JoJo’s Bizarre Adventure: Phantom Blood

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jojo guia de importaçãoEdição de luxo de JoJo chega aos EUA.

Uma edição que vale a pena o investimento? Essa é a nova coleção de JoJo’s Bizarre Adventure que começa a sair agora nos Estados Unidos. Baseada na coleção definitiva japonesa chamada de Jojonium. A ideia da nova edição é ter capas muito mais chamativas e “atuais” para o mangá (que convenhamos, tem um visual horrendo nas primeiras edições). O resultado é uma coleção que condensa as séries em menos edições. Phantom Blood, por exemplo, diminui de 5 para 3 volumes definitivos. A VIZ já comunicou as 3 edições e dependendo dos resultados as outras devem aparecer. Vale lembrar que Stardust Crusaders já saiu no país em formato “comum” e recentemente ganhou uma reimpressão – até por isso o hype dos americanos sobre essa série é visivelmente maior.

Enfim, a nova edição da VIZ apresenta páginas coloridas, capa fosca com verniz e uma encadernação de dar inveja a qualquer material nacional. As 3 edições possuem números de páginas que variam entre 250 e 400 páginas. As datas de lançamento das edições ficaram distribuídas entre fevereiro, maio e agosto, respectivamente. No Book Depository, o primeiro volume está custando $19,25. Já os outros, em pré-venda, estão em $17,25.

Novamente avisando que as dicas rolam em torno do Book Depository, que possui frete grátis e que possui um guia bem fácil para os iniciantes AQUI. Além disso não esqueçam que os valores estão em dólar, portanto veja o valor do Real no dia e veja quanto custará sua compra. No dia de hoje, o dólar está avaliado em R$3,13.

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JOJO’S BIZARRE ADVENTURE: PART 1 – PHANTOM BLOOD

Dados Técnicos: Editora VIZ Preço: $18,00 cada volume aprox. (Frete Grátis) Volumes: 3 volumes – Em andamento Formato: Edição Definitiva EM INGLÊS

COMPRAR OS VOLUMES SEPARADOS

A família Joestar, uma das mais tradicionais e ricas famílias do mundo, acaba adotando o jovem Dio Brando, um garoto que possui um passado no mínimo misterioso. Porém os anos vão passando e Jonathan Joestar, o filho do patriarca da família, percebe que Dio não é quem todos pensavam que era. A partir daí começam incríveis batalhas envolvendo todos os Joestar e as “bizarras” criaturas que começam a aparecer em seus caminhos.


Ranking Oricon de Vendas de Mangás: 16 a 22 de Março

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header oricon 16 a 22Kodansha domina a lista, mas é um mangá da Shueisha que lidera.

Depois de uma semana de poucos lançamentos, a Kodansha colabora com o Chuva de Nanquim e coloca a venda muitos títulos e mangás novos no Japão. Mesmo assim, quem lidera é um mangá de sua principal concorrente. Vamos conferir como ficou o ranking dessa semana?

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

ORICON16a22Mais uma semana de muitos lançamentos no Japão. E dessa vez com muitos gêneros variados.

Tokyo Ghoul re 2Quem tem o topo é Tokyo Ghoul: Re, que consegue mais de 430 mil unidades vendidas em sua primeira semana do volume 2 e mantém o ótimo número da série. Não se espantem se o mangá aparecer no Brasil no segundo semestre. Logo atrás, temos Fairy Tail, que mesmo perdendo o posto de mangá mais vendido da Shounen Magazine para Nanatsu no Taizai, continua tendo números bastantes expressivos para uma série prestes a alcançar 50 volumes. Diamond no Ace completa o top 3 e mostra como a série de baseball vem conseguindo destaque – não a toa que o anime continuará por muito mais tempo.

Falando em mangás de esporte, outros três marcam presença no top 10. São eles Ahiru no Sora 40 (o mangá de basquete com suas capas bem… diferentes), Baby Steps 34 (representando o tênis) e Area no Kishi 45 (ironia o representante do futebol ser o último da lista). Por coincidência, todos eles são publicados na Shounen Magazine, que parece adorar mangás do tipo. Falando nela, mais um título de lá está nos dez primeiros – Kamisama no Iuutori Ni 11. Outra grande alegria do ranking dessa semana é ver os shoujos em posições realmente boas. Skip Beat 36 e Akatsuki no Yona 17, em apenas 2 dias nas lojas, contabilizam 113 e 80 mil respectivamente em vendas. LDK aparece logo em seguida, em décimo primeiro, já somando mais de 130 mil cópias.

Prison School 16Falando agora de mangás que receberão adaptações animadas, Himouto! Umaru-chan 5 conta com mais de 50 mil cópias na semana de lançamento. Já Yamada-kun to 7-nin no Majo 16 tem seu lançamento discreto, com pouco mais de 40 mil unidades – a expectativa é que seu anime aumente muito as vendas do mangá. Monster Musume 7 em compensação, já está batendo na casa dos 100 mil em duas semanas e deve aumentar ainda mais com a série. O engraçado é que tal mangá já é um sucesso nos EUA, antes de qualquer promoção animada. Denpa Kyoushi 15 também tem lançamento tímido com apenas 30 mil cópias, enquanto Prison School, pelo contrário, já bate quase nas 180 mil unidades vendidas. Kyoukai no Rinne, mangá de Rumiko Takahashi, é outro que tem estreia ainda mais “em branco” com apenas 23 mil unidades no volume 24.

Mais uma vez podemos destacar o sucesso do anime de Assassination Classroom. Seu volume 1 já está quase na marca de 1 milhão e 400 mil unidades vendidas e a tendência é que aumente ainda mais. E aliás, Assassination é um dos poucos mangás da lista dessa semana publicados no Brasil. Nanatsu no Taizai e Fairy Tail completam os “nacionais”. Muito pouco, convenhamos. Veremos se na próxima semana conseguimos uma experiência melhor e mais títulos que apareçam sendo vendidos no Brasil.


Ranking Oricon de Vendas de Mangás: 23 a 29 de Março

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oricon 23 a 29Semana de muitos lançamentos de shoujo!

Essa é uma semana interessante para se acompanhar o ranking. Alguns mangás aqui presentes estarão ganhando anime na temporada de abril. Guardem os nomes de muitos e veremos como se sairão após as suas adaptações animadas. Fiquem com o ranking Oricon da semana e confiram se sua série favorita marca presença.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

tabela23a29marcoE Tokyo Ghoul mostra porque foi um dos mangás mais vendidos do último e mantém a escrita com vendas altissímas! São mais de 600 mil unidades vendidas em menos de 2 semanas! Provavelmente o final inédito do anime não desanimou em nada os leitores do mangá. Muito pelo contrário. Achei uma estratégia até interessante do autor dar um final em uma mídia e em outra.

Ore Monogatari 8E provando que no Japão não tem essa de shoujo chato, segunda, terceira e quarta posição do ranking são ocupadas por shoujos! E todos eles de revistas diferentes. Ore Monogatari vem com 160 mil unidades – e promete um grande boost com o anime. O clássico Skip Beat aparece somando mais de 200 mil unidades com seu volume 36. Já Hibi Chouchou (que eu chamo carinhosamente de Kimi ni Todoke 2) vem com quase 100 mil unidades em 10 volumes – número muito alto para um mangá da Margaret.

Billy Bat, do mestre Naoki Urasawa, tem seu volume 16 na quinta posição. Outro lançamento é o shoujo (mais um) Kanojo wa Uso wo Aishisugiteru, que ocupa a sétima posição. O restante do top 10 é formado por remanescentes de listas anteriores, como Fairy Tail, Kuu Neru Futari Sumu Futari, Diamond no Ace e Assassination Classroom. Assassination que continua sendo destaque na semana. Ao todo são 6 volumes da série no ranking e é muito provável que a ascenção continue por mais um tempo, enquanto o anime estiver em alta (e provavelmente substituindo o hype que era pertencente a Nanatsu no Taizai – que coincidentemente não possui nenhum volume nessa semana). No Brasil, o mangá é publicado pela editora Panini.

Sekirei 17Tivemos muitos lançamentos nessa semana, mas todos sem grande destaque em vendas. Podemos colocar em pauta os volumes novos de Sekirei (o 17, que é o penúltimo da série) e o de Nagato Yuki-chan no Shoushitsu, que tem anime marcado para essa temporada de abril. Neko to Watashi no Kinyoubi é a obra mais recente de Arina Tanemura, e seus apenas 40 mil de vendas mostram que a autora não é mais a mesma como nos tempos de Fullmoon wo Sagashite, por exemplo.

Aliás, como dito anteriormente, essa semana possui muitos shoujos na lista! Alguns exemplos ficam por conta de Sensei Kunshu 5 (da autora de Heroine Shikkaku, e com uma história que tem ligação direta – mesmo sem ser uma continuação), True Love 7, Hachimitsu ni Hatsukoi 11 (penúltimo volume do mangá) e o volume único Akai Ito. Para quem não sabe, Akai Ito é uma “lenda”, digamos assim, muito famosa no Japão. Talvez um dia falemos um pouco mais sobre isso.

Nessa semana, apenas 2 mangás da lista são vendidos em nossa terrinha: Assassination Classroom e Fairy Tail. E olha que candidatos a aparecerem por aqui, não falta…

Até a próxima semana, pessoal!


Mangá Letter Bee chega ao fim no Japão no volume 20

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letter bee finalPróximo volume da série será o último.

Nessa semana tivemos o lançamento do volume 19 de Letter Bee, de Hiroyuki Asada. E junto com a edição ganhamos a confirmação de que o próximo volume da série será o último! O mangá será concluído nos próximos meses na revista Jump Square, da Shueisha – lar de outros mangás como Claymore, Blue Exorcist, Owari no Seraph e outros. Sua publicação começou em 6 de setembro de 2006 na extinta Gekkan Shonen Jump, antes de ser transferido em 2 de novembro de 2007 na Jump Square (curiosamente, Claymore teve o mesmo caminho). Letter Bee, também conhecido como Tegami Bachi, foi adaptado em duas séries anime, de 25 episódios cada, entre 2009 e 2011, pelo estúdio Pierrot.

Tegami Bachi (ou Letter Bees) são mensageiros que entregam cartas importantes e pacotes por toda a terra do eterno crepúsculo, Amber Ground. A história gira em torno de Lag Seeing, um garoto que nasceu no Dia de Flicker, 12 anos atrás, quando o sol feito pelo homem desceu por razões desconhecidas. O mangá segue a sua ambição de se tornar uma Letter Bee e como ele segue o caminho de seu ídolo Gauche Suede, que um dia de repente desapareceu.


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