Terceiro dia de evento com cobertura do Chuva de Nanquim.

Acontece hoje (26/07), em São Paulo, o sétimo dia de Anime Friends, o maior evento do Brasil em relação ao meio “otaku” nacional. Nesse quarto dia teremos a palestra da editora NewPOP falando um pouco dos trabalhos e projetos, também contando algumas novidades para seus leitores. A palestra terá início as 13h, com duração até as 14h. A editora deve comentar um pouco mais sobre o lançamento de Madoka Magica Novel, Usagi Drop, Azumanga Daioh, Loveless, Helena e ainda anunciar novos títulos.

CONFIRA AQUI NOSSO LEVANTAMENTO DAS EDITORAS NO AF 2014

Caso você seja de fora de São Paulo e não possa comparecer ao evento, fique tranquilo pois aqui nesse mesmo post teremos o live blogging da coletiva e falaremos todos os lançamentos assim que anunciados! Fiquem ligados no nosso Twitter (@Chu_Nan) para acompanhar tudo em tempo real! Essa cobertura vai seguir o estilo que fizemos na Coletiva da JBC na FNAC da Paulista em 2012, a Palestra da Panini no Anime Friends de 2013 e a Coletiva da JBC na Saraiva MegaStore nesse ano! Fiquem ligados!

13:03 – Começou! A palestra se inicia com uma video dos lançamentos!

13:05 – Por enquanto mostrando os títulos que já foram anunciados anteriormente.

13:06 Fábio falando de Oriko Magica e Loveless, dois títulos que já estão nas bancas.

13:07 Segundo a autora de Loveless, faltam apenas 2 ou 3 volumes para o fim. Reta final!

13:09 Tirem as crianças da sala (ou da banca) porque o hentai Cosplay Kanojo também aparece por lá. Novo selo para títulos adultos da New Pop

13:09 Depois do hentai vem Usagi Drop! Ele vai ser bimestral e o volume especial vai ser lançado também

13:11  Azumanga Daioh aparece também.

13:12 Novel da deusa Madoka aparece, serão 300 páginas. Só irá sair em livrarias e lojas especializadas.

13:12 O mangá nacional Helena também aparece, terá 280 páginas e sairá nas bancas.

 

 

Quarto e último dia de evento com cobertura do Chuva de Nanquim.

Acontece hoje (27/07), em São Paulo, o oitavo e último dia de Anime Friends, o maior evento do Brasil em relação ao meio “otaku” nacional. Nesse oitavo dia teremos a palestra da editora Panini falando um pouco dos últimos anúncios da editora (Kuroko no Basket, Assassination Classroom, Defense Devil e O Maestro). A palestra terá início as 15:30h, com duração até as 17:00h. A editora deve comentar um pouco mais sobre os lançamentos de Berserk e Pokémon – ambos programados para o segundo semestre. Também foram prometidas 5 novidades, não necessariamente 5 títulos. As novidades também poderão ter lançamentos do mercado de comics.

CONFIRA AQUI NOSSO LEVANTAMENTO DAS EDITORAS NO AF 2014

Caso você seja de fora de São Paulo e não possa comparecer ao evento, fique tranquilo pois aqui nesse mesmo post teremos o live blogging da coletiva e falaremos todos os lançamentos assim que anunciados! Fiquem ligados no nosso Twitter (@Chu_Nan) para acompanhar tudo em tempo real! Essa cobertura vai seguir o estilo que fizemos na Coletiva da JBC na FNAC da Paulista em 2012, a Palestra da Panini no Anime Friends de 2013 e a Coletiva da JBC na Saraiva MegaStore nesse ano! Fiquem ligados!

15:47 - Começa a palestra da editora Panini. Levi Trindade, Beth Kodama, Diego Rodeguero e Bruno Zago no local.

15:49 - Beth falando de seus oito anos na Panini. Mas hoje só vão falar coisas para esse ano de 2014. Novidades para 2015 ainda não serão divulgadas.

15:51 - Os editores começam a falar um pouco de cada título. Diego Rodeguero fala de O Maestro, shoujo de 4 volumes, já nas bancas. Em seguida comenta sobre Defense Devil, shounen de 10 volumes também nas bancas.

15:53 - Bruno Zago então comenta a comentar sobre Kuroko no Basket e compara o título aos super poderes de Dragon Ball, dizendo da emoção e das fantasias das partidas que são o grande charme da obra.

15:55 - A recepção do público com Kuroko no Basket parece ótima. De longe, o título que aparentemente mais vendeu no Anime Friends contando até com tiragem de emergência para suprir a necessidade.

15:55 - Como já dito antes, Kuroko no Basket e Assassination Classroom possuem distribuição nacional. Kuroko é mensal e Assassination Classrrom bimestral.

15:57 – “Ninguém consegue comprar todos os mangás, por isso temos títulos mensais e bimestrais.”

15:59 - Beth começa a falar de Assassination Classroom e de como o mangá é uma crítica aos moldes do sistema educacional japonês dos dias atuais, forçando os alunos a conseguirem seus objetivos ao final de seus anos letivos.

16:00 - O nome “Assassination Classroom” foi uma imposição da própria Shueisha por querer comercializar esse nome mundialmente e fortalecer a marca (vale lembrar que a série ganhará um anime no próximo ano).

16:04 - Panini começa a falar de seus próximos lançamentos. Pokémon é o primeiro título comentado. A editora mostra uma prévia da capa da série.

16:05 - Tudo de Pokémon acaba tendo de ser aprovado pela Nintendo. A mesma queria que o título do mangá e alguns nomes fossem traduzidos, mas a Panini se impôs e ao invés de “Pokémon Preto e Branco” teremos “Pokémon Black & White”. Tudo que resta no momento é a aprovação da capa pela Shogakukan, editora japonesa do mangá.

16:06 - A primeira edição de Pokémon conta com aproximadamente 100 páginas e custará R$6,90. Porém a edição 2 em diante custará R$11,90 e terá um tamanho convencional. NÃO é um meio tanko. Apenas a primeira edição é menor e mais curta. Não se confundam. Dentro da própria primeira edição será explicado todos os detalhes desse formato.

16:07 - A editora fala em como Pokémon Mangá é diferente do Anime. Exemplos são: A PokéDex não fala, os Pokémon não falam seus próprios nomes (usam grunhidos) e outras coisinhas.

16:11 - Agora a Panini começa a falar de Berserk. A nova edição custará R$16,90, terá papel offset, capa especial (provavelmente com algum efeito metalizado como acontece em Claymore ou no guide de One Piece), média de 240 páginas por edição e lançamento bimestral.

16:13 - Berserk terá uma versão totalmente revisada em comparação com a antiga. Inclusive nomes e padronização. O protagonista, por exemplo, se chamará Guts. Outros nomes ainda estão sendo definidos.

16:15 - Mesmo com a nova edição, o meio tanko continuará sendo publicado normalmente (na dependência de novos volumes no Japão, claro).

16:16 - Berserk será bimestral principalmente pela falta de periodicidade do titio Miura. Se isso mudar no decorrer da publicação, pode ser que ele venha no formato mensal.

16:16 - Agora a Panini começa a falar sobre seus lançamentos.

16:17 - Segundo Guidebook de Naruto chega no segundo semestre. O preço será algo entre R$16,90 e R$18,90. Pode ser que saia em setembro. O nome será O Livro Secreto do Guerreiro e distribuição NACIONAL.

16:18 - Aproveitam para retomar e dizer que Berserk não terá distribuição nacional. Já Pokémon sim.

16:19 - Segundo lançamento: O mangá de terror e suspense Hideout. O título deve chegar em outubro, em volume único e custando provavelmente R$16,90. Papel offset e capa especial, assim como Berserk. Hideout possui mais de 200 páginas e terá páginas coloridas.

16:21 - “Quem curte Stephen King deve gostar de Hideout.”

16:22 - Terceiro lançamento: SWORD ART ONLINE AINCRAD!

16:23 - Sword Art Online chega em setembro ou outubro, conta apenas com 2 volumes e dependendo da recepção teremos outros mangás da franquia. O mangá deve vir no mesmo formato “padrão” (Titãs, Bleach, Kimi ni Todoke) e custará R$11,90.

16:25 - Quarto lançamento: HIGHSCHOOL DXD!

16:26 - Highschool DxD atualmente se encontra em seu sexto volume no Japão. Deve chegar apenas em novembro e será bimestral. Mais novidades devem ser apresentadas depois.

16:29 - Os anúncios de mangás são encerrados com o mangá de Batman. Ele já está a venda no Anime Friends, mas esse mês já deve estar nas bancas. É um material para alcançar tanto o público de comics quanto o de mangás.

16:35 - Fugindo da linha de mangás, a Panini anuncia que publicará HQs de Star Wars a partir de agosto.

16:39 - A situação de Kekkaishi é difícil, mas só teremos posicionamento no próximo ano.

16:40 - A Panini confirmou que está em negociação com shoujos de peso e que devem ser anunciados no próximo ano.

16:42 - Sobre Gintama a editora dá a entender que sem chances.

16:49 - Berserk não terá distribuição nacional pelo valor do produto. Por ser um material mais caro, é mais arriscado manter uma distribuição nacional no produto.

16:51 - “Highschool DxD é um caminho para mangás como To Love-Ru.” A editora dá a entender que outros ecchis podem vir e que To Love-Ru está sim em pauta.

16:51 - School Rumble existe uma possibilidade e Nisekoi é um mangá em pauta na editora.

16:52 - Hokuto no Ken é outro que a Panini praticamente descarta, assim como Gintama.

16:53 - Sket Dance é um mangá que preferem não se posicionar ainda. Nem sim e nem não.

16:55 - A Panini diz que todos os pedidos e sugestões feitos na página realmente são anotados e os dados serão utilizados (e são). Kuroko, Ataque dos Titãs e o shoujo de peso que deve vir no ano que vem são provas disso. O que é necessário é paciência. Nem tudo que é pedido geralmente é bem sucedido comercialmente.

17:00 - Fim das palestras do Anime Friends. Obrigado pela sua companhia!

Mangá que pega carona no sucesso das novels chega ao Brasil.

O maior hype de 2012 chegou ao Brasil. O mangá de Sword Art Online será publicado pela editora Panini em breve. Com roteiro adaptado da obra original de Reki Kawahara, o mangá “Sword Art Online – Aincrad” foi concluído em 2 volumes e lançado no ano de 2010 (isso mesmo, antes do anime) na revista Dengeki Bunko Magazine, da mesma editora que publica as novels. A arte fica por conta do novato Nakamura Takato e se difere bastante do que conhecemos, seja pelas ilustrações da light novel ou pelo character design do anime.

Como dito, o mangá é adaptado da light novel de Sword Art Online em 2009 e que atualmente se encontra em seu 14º volume, tendo estourado em vendas no ano passado depois do lançamento do anime pelo estúdio A1-Pictures. A história gira em torno de Sword Art Online, um MMORPG onde seus jogadores arriscam suas vidas de verdade ao começar a jogá-lo, sendo que a única maneira de escapar dali é zerando o jogo.  O protagonista se chama Kirito, um entre os 10 mil jogadores que estão presos nesse jogo mortal e que resolver ir sozinho enfrentar um castelo gigantesco chamado Aincrad.  Para vencer ele precisa atravessar todos os cem andares desse mundo virtual assustador, sendo testado a todo o momento se ele possui realmente o necessário para zerar  e escapar desse terrível lugar. E quem sabe ele vai precisar de ajuda no meio desse caminho?

Breve mais informações.

“Uma porta de entrada para outros ecchis”, segundo a editora.

A Panini confirmou o lançamento do mangá Highschool DxD para o segundo semestre. O título começou a ser lançado em 2010 na revista Dragon Age e atualmente conta com 6 volumes. Com roteiros de Ishibumi Ichiei e desenhos de Mishima Hiroji e Miyama Zero, o mangá chega para seguir a linha de títulos ecchi da Panini (que já declarou que esse pode ser uma porta de entrada para outros mangás).

Highschool DxD é originalmente uma série de light novels lançada em 2008 pela editora Fujimi Shobo. A autoria é de Ishibumi Ichiei com ilustrações de Miyama-Zero. Atualmente a novel conta com 17 volumes e continua em andamento. Em 2012 o estúdio TNK adaptou a primeira série animada em 12 episódios, posteriormente rendendo mais 2 OVAs e uma segunda temporada em 2013. A terceira temporada animada também já foi confirmada.

A história gira em torno do idiota Issei Hyoudou, um cara que só quer saber de aproveitar a vida e espionar garotas. Ele só não contava que um dia fosse morto por uma e ressuscitado (e recrutado) para ser servo de outra, que se tratava simplesmente da garota mais popular do colégio, Riasu – que também é um demônio super poderoso. A partir daí, diversas batalhas surgem entre o mundo dos demônios, agora com a participação do garoto no meio da confusão toda.

Highschool DxD deve chegar em novembro e será bimestral. Formatos e preços deverão ser confirmados posteriormente.

Estamos de volta!

Pois é, junto com a volta do Chuva de Nanquim, voltam também colunas. E a TOC é a principal delas e uma das mais pedidas pelos leitores. Por isso vamos fazer nossa forcinha pra sempre trazer o conteúdo pra vocês nas quintas (e quando possível, nas quartas). Como principal novidade, temos o novo formato da tabela. Porque eu cansei daquela tabela feia e chata de antigamente e resolvi fazer algo diferente e mais chamativo pra vocês. O que acharam? Agora vamos para os comentários rápidos da semana!

A capa da Jump dessa semana temos uma colaboração de todas as séries da revista. A típica capa de edição dupla – e que sempre sai um resultado muito divertido. Mas dentro da revista temos algumas posições interessantes.

One Piece ganha a página colorida principal e Hinomaru Zumou, a sensação novata, também ganha uma em comemoração a sua enorme popularidade. Pra quem não ficou sabendo, Zumou é uma série voltada para o sumô (!!) que ninguém dava nada e conseguiu assumir a liderança da TOC logo em seu primeiro ranking da revista, rapidamente se tornando um fenômeno por lá. Acho que desde Assassination Classroom não viam tanto potencial em uma série assim. Vamos ver se ela se mantem e se as locadoras da internet disponibilizam logo os capítulos pra gente xeretar. Além dos dois, tivemos duas one-shots participantes da Golden Future Cup desse ano, ambas com páginas coloridas. Sem muitas informações dessas duas.

No ranking, nenhum grande surpresa. Assassination Classroom e Shokugeki no Soma nas duas primeiras posições, com Naruto – mesmo alvo de críticas – em terceiro lugar se mantendo onde costuma ficar. Haikyuu, o hit esportivo atual da revista, segue em quarto, seguido por Toriko em quinto. Kuroko no Basket completa a parte superior da tabela na sexta colocação.

Na metade de baixo, PSI, Nisekoi, Gintama e World Trigger seguem relativamente estáveis nessas posições. São séries que não correm grandes riscos, em que alguns momentos costumam estar em cima e eventualmente mais embaixo, mas que não devem correr nenhum tipo de perigo de cancelamento ou coisas do tipo. Existe um boato forte que Gintama está se aproximando de um final, mas nada confirmado. O fato é que é uma série longa também, e que perdeu bastante a força nas vendas e nos números depois do fim do anime.

Já no bottom, Isobe Isobee Monogatari abre as 5 últimas posições, mas também não corre nenhum tipo de risco. Kochikame e Hunter x Hunter não são rankeados por motivos de privilégios na revista, e Illegal Rare e Bleach se veem obrigados a torcer contra os novatos que começam a ser rankeados na próxima semana. Os dois continuam se afundando a cada edição. Illegal Rare não deve se segurar apenas pelo nome de seu autor, e Bleach vive um momento de indecisão quanto ao futuro da série. Não será cancelada, mas no mínimo a pressão sobre o tio Kubo deve estar maior.

Boku no Hero Academia terá seu primeiro ranking na próxima edição, seguido por Mitsukubi Condor e Yoakemono (esse parece ter agradado bastante os japoneses).

E na próxima edição, #39 de 2014, temos:

- Capa e página colorida para ‘Kuroko no Basket’;
- Página colorida para Toriko;
- Página colorida para Rokkotsu-san, one shot da Golden Future Cup com 45 páginas de Koyoharu Kotouge;

Quarta série de Kingdom Hearts chega ao Brasil.

Provando mais uma vez que a Abril parece ter se dado bem com suas séries de Kingdom Hearts. Isso porque a editora confirmou também o lançamento de Kingdom Hearts: 358/2 Days, mangá de 5 volumes completos e publicados em 2009 na Shounen GanGan. Assim como nas outras, a arte é de Nomura Tetsuya e os roteiros de Amano Shiro. No Brasil, a série deve chegar nas bancas em outubro (não confirmado).

Essa é a quarta série de Kingdom Hearts pela Abril. Em maio de 2013 tivemos o lançamento da primeira série (Kingdom Hearts, 4 volumes) e em janeiro desse ano sua continuação (Kingdom Hearts: Chain of Memories, 2 volumes). Em março desse ano começamos a terceira parte da saga com o mangá Kingdom Hearts II, ainda em publicação no Japão e no momento com 8 volumes encadernados. No Brasil, Kingdom Hearts II terá seu sexto volume publicado agora em agosto, e seu sétimo provavelmente em setembro.

Logo após seu nascimento como um Nobody, Roxas junta-se a misteriosa Organização XIII, sem saber nada de sua identidade. Com a ajuda de Axel, outro membro da Organização, e o misterioso nº 14, que também está ausente de suas memórias, Roxas lentamente começa a aprender o que é preciso para ser uma parte da Organização XIII e o que significa ter um coração.

Anime? Ou final do mangá?

A nova edição da revista Dragon Age publicou que Triage-X, mangá de Satou Shouji (o desenhista de Highschool of the Dead) terá um “Grande Anúncio” no próximo mês nas páginas da revista. A edição de outubro (que será vendida em setembro) será a responsável pela novidade. As probabilidades giram em torno de um encerramento da série (pouco provável) e um anime (muito provável).

Triage-X é um mangá publicado desde 2009 na revista Dragon Age e conta no momento com 8 volumes publicados. No Brasil, o mangá é lançado pela editora Panini desde abril de 2013 e atualmente se encontra no volume 6. Sua periodicidade por aqui é trimestral – o que explica ainda não termos encostado no Japão mesmo com tão poucos volumes disponíveis.

A história de Triage-X gira em torno de “enfermeiras” muito bem treinadas do Hospital Geral de Mochizuki. Essas jovens são utilizadas para “curar” a cidade de seus crimes e onde a lei não pode alcançar, seu trabalho é necessário de forma rápida e eficaz. A organização na verdade é a Black Label, e ao lado das belas garotas, o rapaz Arashi Mikami tem a missão de manter a ordem a qualquer custo.

via Kitakubu

O checklist mais recheado de todos os tempos.

E depois de um pequeno mês de pausa por problemas pessoais e Copa do Mundo (qual é, eu gosto de Copa mesmo e é isso) estamos de volta com o checklist do mês de agosto da Panini. “Dih, você vai fazer o de Julho também?” Vou, mas não vou prometer datas e será algo apenas pra completar o site e não ficar o vazio no meio.

Nesse mês temos o maior checklist que eu já fiz no Chuva de Nanquim entre as duas editoras. São 19 mangás. Sim, dezenove. É muita coisa. É mangá que não acaba mais. É provavelmente o melhor e mais recheado momento do mercado nacional que eu já vi nesse período que coleciono mangás. O que é bom e é ruim ao mesmo tempo. Eu, por exemplo, compro 17 dos 19 títulos que estão nesse checklist. Obviamente algumas coisas serão sacrificadas, mas faz parte. O fato é que tem muita coisa boa pela Panini.

Pra começar, os implorados lançamentos da nova edição de Berserk caprichadona para os colecionadores de plantão, e também o lançamento de Pokémon Black & White (que não é meio tanko, leiam os comentários e vão entender antes de reclamar). Temos também os volumes 2 de Kuroko no Basket, Defense Devil e O Maestro, além de todos os mensais e bimestrais que já fazem parte do checklist todos os meses: One Piece, Naruto, Bleach, Reborn, Toriko, Dragon Ball. Praticamente a Shounen Jump brasileira. Ah, e tem volume novo de Claymore também!

Vamos mais uma vez analisar o quadro de demografias do mês.

Mais uma vez chovendo no molhado com uma predominância colossal de shounens no nosso mercado. São 14 (12, se pensarmos que aí temos duas edições de Naruto e duas de One Piece), contra 4 seinen (um número razoável) e apenas um shoujo que ainda assim não é bem aquele tipo de shoujo (mas não deixa de ser). Pro próximo ano a Panini já deixou em aberto que trará shoujo novamente pro mercado. É o que torcemos pra dar uma equilibrada nessa coisa. OBS: Pokémon é publicado em uma revista que também leva uma demografia kodomo (para crianças), mas optamos por deixá-lo como shounen já que muitos lugares também tratam a mesma publicação assim.

Agora chega de papo e vamos para os 19 títulos de agosto que estarão nas bancas entre o final de agosto e começo de setembro (sempre é bom reforçar que o checklist da Panini corre até o dia 10 do próximo mês).

BERSERK 1 [NOVA EDIÇÃO]

Autor: Kentaro Miura
Demografia: Seinen (Young Animal)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento no Japão com 37 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 224 páginas
Preço: R$ 16,90
LANÇAMENTO

Depois de tantos pedidos, rezas e tudo mais que vocês podem imaginar, Berserk está de volta em um formato totalmente novo pela Panini. O mangá virá no tamanho padrão, mas folha offset, acabamento especial na capa (que por enquanto é uma surpresa e que só veremos quando o produto estiver em mãos) e uma edição totalmente revisada comparada com a primeira. Ou seja, é algo realmente pra colecionador e por isso o valor diferente do habitual. A vantagem é que a série será bimestral, então não deve pesar tanto no bolso do pessoal. A desvantagem é que será distribuição setorizada, então quem não é das grandes metrópoles de São Paulo ou Rio de Janeiro terá que esperar um pouquinho. Ainda não fomos informados se haverá assinatura da série, o que é muito provável. Também já foi divulgado que caso o resultado seja satisfatório, a série se tornará mensal (meu bolso chora).

POKÉMON BLACK & WHITE 1

Autor: Satoshi Yamamoto e Hidenori Kusaka
Demografia: Shounen (Corocoro Comic)
Periodicidade: Bimestral – Completo no Japão com 9 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 96 páginas
Preço: R$ 6,90
LANÇAMENTO

Depois de anos de espera – muitos, muitos, muitos anos – finalmente o mangá de Pokémon chega ao Brasil. E sabemos que vão rolar muitas dúvidas sobre a divisão da Panini sobre o título. A editora começa a publicação por Black & White, optando pela série que atualmente está em exibição no Cartoon Network, que possui coleção de TCG em linha e etc. E assim como nos EUA, a série será publicada em divisão de sagas, e não pela numeração “original”. No Japão, BW começa na metade do volume 43 e por esse motivo teremos apenas “metade” de um volume na primeira edição. Depois as edições terão os mesmos números de páginas tradicionais (em volta de 200), totalizando 9 volumes encadernados (a série acabou na edição 51 no Japão). Pode parecer um pouco confuso no começo, mas no fim todo mundo deve entender a ideia. Pokémon terá distribuição nacional e será bimestral. Como já falado anteriormente, dependendo do sucesso da série, as anteriores também marcarão presença por aqui. Eu como fã de Pokémon estou muito feliz com a publicação e torço de verdade pra que ocorra tudo da melhor forma possível para o mangá no Brasil.

KUROKO NO BASKET 2

Autor: Tadatoshi Fujimaki
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 28 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 200 páginas
Preço: R$ 11,90

O primeiro volume de Kuroko provou que os pedidos não eram a toa. Na visão humana, de longe o mangá foi o mais vendido no Anime Friends desse ano, tendo até uma tiragem de emergência para suprir a demanda do título. Torço muito para que a série realmente vire um sucesso e se firme muito no Brasil pela Panini, que colocou o título em distribuição nacional e mensal, apostando alto nos números e pedidos do mangá. Quem sabe essa não é a porta de entrada para outros mangás de esporte?

CLAYMORE 25

Autor: Norihiro Yagi
Demografia: Shounen (Square Jump)
Periodicidade: Quadrimestral – Em andamento no Japão com 26 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,90

A estratégia que a Panini adota com Claymore é muito interessante. Por manter o mangá quadrimestral, praticamente estamos em simultâneo com o Japão. É o tempo suficiente para a editora renovar contrato e adquirir o volume posterior da série. Esse mês teremos o volume 25, e até o fim do ano ainda teremos a 26ª edição. Pra alegria de muitos colecionadores, acredita-se que Claymore não dure mais tanto tempo assim.

VINLAND SAGA 4

Autor: Yukimura Makoto
Demografia: Seinen (Afternoon)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento com 14 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 224 páginas
Preço: R$ 11,90

Só pra falar mais uma vez: Vinland Saga é o melhor título lançado no Brasil em 2014 até agora. E o mais legal é que 90% das pessoas que eu indico concordam e se empolgam muito com o mangá. É algo realmente bom de poder compartilhar. E também vale lembrar mais uma vez que Vinland Saga muda muito em relação ao seu visual com o passar dos volumes. Se você viu imagens do mangá na internet e estranhou que não parece muito, não se preocupem que as coisas que já são boas, ficam ainda melhores.

MONSTER 14

Autor: Naoki Urasawa
Demografia: Seinen (Big Comic Original)
Periodicidade: Bimestral – Concluído no Japão com 18 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 216 páginas
Preço: R$ 10,90

Já tá dando um aperto no coração ver que Monster está tão próximo assim de ser concluído. Com esse, serão apenas mais 4 edições para o final, previsto para abril do próximo ano. Eu ainda estou aqui na torcida para que Pluto venha como peça de reposição. Mal posso imaginar meu mangá favorito chegando aqui. De qualquer modo, fica aí a dica pra não deixar pra começar a sua coleção depois. Já existem volumes raros e a situação vai se apertar.

20TH CENTURY BOYS 12

Autor: Naoki Urasawa
Demografia: Seinen (Big Comic Spirits)
Periodicidade: Bimestral – Concluído no Japão com 22 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 216 páginas
Preço: R$ 10,90

Passamos da metade das edições de Leleks do Cinturão 20. E a cada edição você consegue se surpreender ainda mais com a forma como o Urasawa consegue levar a história e amarrar cada pontinha que você pensava que havia sido deixada de lado. Não é a toa que é um dos meus artistas favoritos, de longe. Espero que ele consiga concluir logo Billy Bat pra eu sonhar com o mangá vindo pra cá também.

DRAGON BALL 28

Autor: Akira Toriyama
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 42 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,50

E vamos começar a saga dos Androids! É nessa edição que temos a aparição pela primeira vez de Trunks vindo do futuro e de Goku retornando do planeta Namekusei. Ahhhh, que nostalgia boa é ler Dragon Ball e relembrar tudo isso. Em breve teremos o desenrolar da saga Cell, uma das minhas favoritas (espera, eu não conto porque quase tudo do mangá é meu favorito). Dragon Ball ainda tem pouco mais de 1 ano de publicação pela frente.

ONE PIECE 31

Autor: Eiichiro Oda
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 74 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 216 páginas
Preço: R$ 11,50

E estamos quase lá encostando nas edições bimestrais já lançadas pela Panini. E como toda vez aparece alguém perguntando “Será que a Panini vai continuar lançando mensal mesmo quando encostar nos que já foram lançados?” eu já deixo a resposta, de novo, que sim. Teremos 36, 37 e sucessivamente em periodicidade mensal novamente nas bancas. Quem já acompanhava em simultâneo, ficará somente com a coleção bimestral.

ONE PIECE 51

Autor: Eiichiro Oda
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento no Japão com 74 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 216 páginas
Preço: R$ 11,50

E os 11 Supernovas aparecem na edição 51 de One Piece! Talvez um dos mais marcantes volumes da história e que grande maioria das pessoas que são fãs da série com certeza estão loucas pra ter em mãos. Enquanto isso, eu já tô aqui fazendo estoques de lenços pro volume 59. Pois é, isso que é pensar adiantado.

NARUTO 67

Autor: Masashi Kishimoto
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento no Japão com 69 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,50

Papi e filhote juntos na capa de Naruto 67. Vamos concordar que esse arco de Naruto tá mais enrolado do que novela das 9, mas parece que isso pelo menos animou o Kishimoto a fazer capas boas. É aquilo: Eu não vou dropar Naruto agora, depois de 60 fucking volumes. Vamos até o fim e torcer pra que pelo menos não dure mais uns 5 anos.

TUTOR HITMAN REBORN! 12

Autor: Akira Amano
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 42 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 192 páginas
Preço: R$ 10,90

Tirando uma ou outra capa, não dá pra negar que a Amano sabe fazer capas de mangás. E ela realmente vai aperfeiçoando o traço dela a cada edição que passa. Em Reborn 12 já estamos com o plot tomando um rumo interessante e finalmente o “gag” do título foi deixado um pouco de lado. E tendência é só melhorar (pelo menos até certo ponto). Daqui a pouco já passamos os EUA em quantidade de volumes publicados (lembrando que o título foi cancelado por lá).

TORIKO 9

Autor: Mitsutoshi Shimabukuro
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento no Japão com 30 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 208 páginas
Preço: R$ 10,90

Ice Hell pra mim é o ponto máximo de Toriko (sei que muita gente não concorda, mas enfim). Não existe um arco tão bom nesse mangá quanto esse que a Panini está publicando agora. E essa capa do volume 9 é incrível! E olha que elogiar capas de Toriko não é das missões mais fáceis, convenhamos. Em partes é uma pena o título ser bimestral e ainda estarmos tão longes dos atuais. Por outro, novamente, meu bolso agradece.

AIR GEAR 24

Autor: Oh! Great
Demografia: Shounen (Shounen Magazine)
Periodicidade: Bimestral – Concluído no Japão com 37 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 208 páginas
Preço: R$ 12,90

Eu sempre falo isso, mas não custa dizer mais uma vez que Air Gear é o mangá que dá vontade de comprar e ficar admirando essas capas fantásticas do Great. Enfim, chegamos no volume 24 da série e… ainda faltam mais de 2 anos pra sua conclusão. Mas a gente aguenta, né? Já esperou tanto tempo. Um pouquinho mais não vai matar tanto assim.

BLEACH 60

Autor: Tite Kubo
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento no Japão com 63 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 216 páginas
Preço: R$ 11,90

Bleach não é mais o mesmo no Japão. Isso já deu pra perceber. Péssimos rankings na Jump e os mangás começam a vender menos depois do final da saga do tio Aizen. Mas no Brasil o título ainda tem um fandom muito grande e isso garante ao mangá facilmente o posto de segundo mangá mais longo sendo publicado atualmente, perdendo apenas pra Naruto. O volume 60 é um dos pontos altos dessa saga atual (que pra mim, vive de altos e baixos e inconstâncias do Kubo) e ao menos as capas do tio continuam sendo um show a parte.

THE CONDUCTOR: O MAESTRO 2

Autor: Kaminaga Manabu (roteiro) e Nokiya (arte)
Demografia: Shoujo (Aria)
Periodicidade: Bimestral – Concluído no Japão com 4 volumes
Formato: 13 x 18 cm, 168 páginas
Preço: R$11,90

O Maestro provou que Kaminaga Manabu é de fato um ótimo roteirista, e não um caso de sorte em Yakumo. Que mangá bom! A forma como ele envolve cada um dos personagens é realmente tentadora a querer saber o que vai acontecer no próximo volume. E então somos apresentados a um grande número de personagens que acabam todos ligados em um só ponto. Um ótimo título pra quem busca um mangá curtinho assim. Uma pena ele ser tão curtinho e fininho assim, dá até dó ler ele rápido e esperar dois meses pela sequência.

BLACK BUTLER 13

Autor: Yana Taboso
Demografia: Shounen (GFantasy)
Periodicidade: Bimestral – Em andamento no Japão com 19 volumes
Formato:13,7 x 20 cm, 176 páginas
Preço: R$ 11,90

Olha, eu amo Black Butler. De verdade. Mas se tem uma coisa que me incomoda muito são as numerações do mangá. De vez em quando isso fica tão escondido que dá até dificuldade de encontrar na capa. Eu demorei uma meia hora pra achar o “XIII” nesse volume. Tá praticamente da cor da roupa da personagem. Enfim, em ritmo da nova temporada do anime, mais um volume nas bancas. Sem muito o que comentar, só que esse mangá é melhor do que você imagina.

DEFENSE DEVIL 2

Autor: Youn In-Wan (roteiro) e Yang Kyung-Il (arte)
Demografia: Shounen (Shounen Sunday)
Periodicidade: Bimestral – Concluído no Japão com 10 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,90

Segundo volume de Defense Devil, o mangá que muita gente não esperava nada e acabou se surpreendendo bastante com o resultado final. Eu particularmente fui um desses. Acho legal quando investem em títulos assim, mais longe do circuito popular. E torço também pra que títulos assim deem resultados. É importante expandir o mercado de alguma forma. Estamos ficando carentes de títulos populares (nem sempre o que é popular na internet se reflete nas bancas) e as editoras precisam procurar alternativas pra isso. Fizemos um review de Defense Devil AQUI.

NARUTO POCKET 51

Autor: Masashi Kishimoto
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 69 volumes
Formato:11,4 x 17,7 cm, 192 páginas
Preço: R$ 9,50

Reunião de família na capa de Naruto 51. Aliás, finalmente passamos das 50 edições na edição Pocket da série. Eu de vez em quando me pergunto se fosse nos dias de hoje, qual das coleções teria iniciado. Eu vejo a edição Pocket e bate uma invejinha branca de como ela é um pouco mais bem feita do que a original, que olha. Mas enfim, não vai ser agora que vou trocar, mas de longe recomendo essa versão pra quem quer colecionar o mangá só agora.

Volta de Next Dimension e final de dois mangás no mês da JBC.

Como eu já dei a explicação dos atrasos no checklist da Panini, não vou falar a mesma coisa aqui pra não parecer repetitivo.

Estamos de volta com o checklist da editora JBC! Esse mês com 13 mangás colocados nas bancas (12 se contarmos que as duas edições de Super Onze são uma só). Mês de agosto movimentado com mais duas despedidas e um mangá voltando (e já indo de novo). Temos os finais de Rosario+Vampire II e de Soul Eater, além da volta de Saint Seiya Next Dimension. Fairy Tail é outro que está bem encostado no Japão e que provavelmente teremos um espaçamento maior entre os lançamentos. Mas também temos os mensais de sempre como Sailor Moon, Kenshin e BTOOOM, além do segundo volume de Magi, o novo hit da editora.

Pra não perder o costume, vamos à análise da demografia dos títulos desse mês.

A predominância dos shounen também não é novidade na JBC. O grande porém nesse caso é que 4 dos 8 shounen provavelmente não estarão no próximo checklist. Veremos como será o mês de setembro da editora, provavelmente com algum lançamento (lembrando que Yu Yu Hakusho é para outubro).

Mas enquanto setembro não chega, fiquem com os comentários do checklist de agosto!

ROSARIO + VAMPIRE II 14

Autor: Akihisa Ikeda
Demografia: Shounen (Jump Square)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 13 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,90
EDIÇÃO FINAL

Quase quatro anos depois da publicação do primeiro volume de Rosario + Vampire (a primeira série), a franquia chega ao fim no Brasil pouco tempo depois de seu encerramento também no Japão. Ao todo foram 24 edições envolvendo a primeira e a segunda “temporada” do mangá – que conta com uma mudança brusca de roteiro e traço em sua segunda fase. Os volumes da primeira estão meio complicados de se achar – e com preços exorbitantes em lojas que deveriam usar o preço de capa – mas com um esforcinho ainda dá pra começar a sua coleção por aí.

*OBS: Capa japonesa. A capa nacional ainda não foi revelada.

SOUL EATER 25

Autor: Atsuhi Ohkubo
Demografia: Shounen (Shounen GanGan)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 25 volumes
Formato: 12 x 18 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,90
EDIÇÃO FINAL

O segundo mangá do checklist que chega ao fim é Soul Eater – esse sendo publicado há quase 2 anos por aqui (foi lançado em Julho de 2012). É mais um caso de mangás que com certeza vale a pena ter em sua coleção – e mais um caso onde o volume 1 é cobrado em valores absurdos por aí (e isso me deixa realmente indignado). Com o fim da série principal, a JBC agora se prepara para colocar nas bancas nos próximos meses seu irmão mais novo, Soul Eater NOT!, que como o nome mesmo já diz, não tem lá muita coisa de Soul Eater tirando o mundo que se passa. Mas isso eu explico, de novo, em outra oportunidade.

*OBS: Capa japonesa. A capa nacional ainda não foi revelada.

SAINT SEIYA – NEXT DIMENSION 8

Autor: Masami Kurumada
Demografia: Shounen (Shounen Champion)
Periodicidade: Irregular – Em andamento no Japão com 9 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 168 páginas
Preço: R$ 14,90

E o vovô Kurumada continua a todo ritmo com seu Next Dimension. O mangá chega nesse mês ao Brasil com seu oitavo volume e novamente apenas 1 volume atrás do Japão. Com o fim da publicação da saga clássica, ficamos a mercê dessa obra e de Lost Canvas Gaiden – que deve ter o seu décimo volume anunciado pela JBC em breve para os próximos meses (lembrando que o volume 9 saiu no mês passado). Como a publicação de Next Dimension é irregular, fica difícil prever quando teremos o volume 9 sendo lançado por aqui.

SAILOR MOON 5

Autor: Naoko Takeuchi
Demografia: Shoujo (Nakayoshi)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 12 volumes
Formato: 12 x 18 cm, 240 páginas
Preço: R$ 16,50

Quinta edição das guerreiras do espaço chegando nesse mês e mantendo a máxima de que as capas desse mangá são realmente atraentes para o público. Estamos nos encaminhando para a metade da série que vem recebendo uma atenção especial da editora. O que já era esperado, claro. Além do mais, com certeza o novo anime deve ter dado ainda mais uma injeção nos ânimos dos compradores do mangá.

MAGI 2

Autor: Shinobu Ohtaka
Demografia: Shounen (Shounen Sunday)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 22 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 196 páginas
Preço: R$ 12,90

Magi foi de longe um dos títulos mais pedidos do último ano e a recepção do primeiro volume pela editora parece ter comprovado isso. Nesse mês chegamos a segunda edição com mais uma bela capa da tia Ohtaka (sempre dou risada com esse nome). Aliás, as belas capas são um dos grandes pontos fortes da coleção. É uma mais linda do que a outra. O que é triste é ir nas bancas de jornal e ver os responsáveis colocando as edições na ordem errada, com a contra capa na frente. Tantos anos os mangás sendo publicados no Brasil e ainda não aprenderam? Isso explica porque ainda temos muitos mangás com capas espelhadas sendo vendidos por aí.

BTOOOM 7

Autor: Inoue Junya
Demografia: Seinen (Comic @ Bunch)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 14 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 180 páginas
Preço: R$ 12,90

Mais um título que entramos na metade (por enquanto) da publicação original é BTOOOM. O mangá chega ao seu sétimo volume nesse mês e a JBC deve ficar contente em saber que o título já teve um final anunciado pelo Japão. Apesar de perder uma série, acredito que não estender muito um título também é um alívio para as editoras – principalmente se contarmos com os grandes hiatos ou pausas em publicações que isso acaba acarretando.

FAIRY TAIL 43

Autor: Hiro Mashima
Demografia: Shounen (Shounen Magazine)
Periodicidade: Mensal – Em andamento no Japão com 44 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,90

Com o fim de Rosario+Vampire, o mangá mais longo em publicação pela JBC nesse momento é Fairy Tail. E agora a editora também fica na espera de novos volumes e da burocracia para o lançamento dos mesmos. Depois dessa edição 43 tivemos mais um volume lançado no Japão recentemente, então teremos que esperar mais um pouquinho pra estarmos colados com os originais. Fato que deve se repetir mais vezes, já que os lançamentos de Fairy Tail no Japão são bem regulares comparados com outras séries. O que é bom e é ruim ao mesmo tempo. Ter aquele tempinho de espera é sempre agoniante, mas ao mesmo tempo dá um alívio no bolso mensal.

RUROUNI KENSHIN 21

Autor: Nobuhiro Watsuki
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 28 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 192 páginas
Preço: R$ 13,90

Uma das minhas capas favoritas de Kenshin nesse volume 21. O mangá do retalhador vai chegando perto de completar seu segundo ano de publicação e mostra que os fãs de Kenshin e companhia continuam apaixonados pela série. Muitas pessoas estão reclamando (se bem que essa não seria bem a palavra certa) do grande abuso (de novo) de preços sobre o volume 1, que já é muito difícil de se encontrar por aí. Pra nossa alegria, a JBC já deixou um pouco mais transparente que a reimpressão dessa edição está nos planos. Portanto vão se adiantando com outras edições e esperem até a nova tiragem. Não incentivem esse comércio abusivo de preços que vemos por aí.

LÚCIFER E O MARTELO 3

Autor: Satoshi Mizukami
Demografia: Seinen (Young King Ours)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 10 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 192 páginas
Preço: R$ 13,90

Acho que é a primeira vez que comento de Lúcifer e o Martelo (Hoshi no Samidare) em um checklist aqui no ChuNan. Vi muitas pessoas que se encantaram com o mangá desde a primeira edição e outras que não sentiram tanta firmeza assim. Não sou de dizer pra ninguém ficar engolindo o mangá que não gosta, mas se quiserem uma opinião: o mangá engrena muito do quarto volume em diante. Não sei como é cada um de vocês, mas se puderem dar uma oportunidade para a série, continuem. É um ótimo mangá e fico realmente feliz que a JBC tenha trazido para o Brasil – coisa que até então eu desacreditava.

NURA 23

Autor: Hiroshi Shiibashi
Demografia: Shounen (Shounen Jump)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 25 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 192 páginas
Preço: R$ 11,90

As belas capas de Nura estão chegando ao fim. Depois dessa edição, apenas mais duas para a finalização do mangá de Hiroshi Shiibashi no Brasil. Vale lembrar que Nura não foi finalizado na Jump, apesar de tudo. O mangá foi “cancelado” da revista principal e teve seu final publicado em uma das irmãs da revista principal. Apesar do final um pouco corrido, o título conseguiu seguir até o último volume dentro da proposta do autor (pelo menos acredita-se nisso).

LOVE HINA 10

Autor: Ken Akamatsu
Demografia: Shounen (Shounen Magazine)
Periodicidade: Mensal – Concluído no Japão com 14 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 192 páginas
Preço: R$ 14,50

Love Hina, o mangá mensal da JBC que é bimestral. Mas que tá tudo bem mesmo assim. Como explicado pela editora no Anime Friends, o processo de produção de Love Hina aparenta ser o mais demorado de todos os mangás da JBC, e por isso o atraso na distribuição do título para as bancas em comparação com seus co-irmãos. De qualquer modo, estamos entrando também na reta final da série. Qual será a opinião de quem está lendo o mangá pela primeira vez?

SUPER ONZE 18 / SUPER ONZE 19

Autor: Yabuno Tenya
Demografia: Kodomo (Corocoro Comic)
Periodicidade: Quinzenal – 34 volumes no Brasil. Concluído com 10 volumes no Japão.
Formato: 13,5 x 20,5 cm, 78 páginas
Preço: R$ 5,90

Encerrando o checklist mais uma vez temos as edições mensais de Super Onze. O título acaba de entrar em sua segunda metade de publicação por aqui. Vale lembrar que a partir de agora ele sofre um reajuste e passa a custar R$5,90, um real a mais do valor que era cobrado originalmente.

Essa é a mistura de Brasil com Egito.

O ano de 2014 está sendo um ano realmente bom para os fãs de mangás no Brasil. Nunca tivemos tantos títulos nas bancas quanto hoje e tantas ofertas diferentes para diferentes públicos – alguns com um leque mais extenso que outros, mas ainda assim marcando presença. E claro que isso se deve às editoras apresentando títulos mais desconhecidos e ao mesmo tempo hits de grande sucesso.

Magi é um desses hits. Hoje vivemos uma escassez enorme de títulos em nossas televisões, o que diminui, e muito, a probabilidade de grandes sucessos nacionais. Mas algumas obras conseguem se destacar apenas com a divulgação da internet entre o nicho. E é se baseando nisso que Magi acabou virando um dos mangás mais pedidos do último ano e agora chega ao Brasil pela editora JBC.

Com títulos como Fairy Tail e Blue Exorcist (carros chefes de shounen atuais da editora) encostando-se ao Japão, fica a cargo de Magi a responsabilidade de se tornar um dos principais mangás da mesma.

A HISTÓRIA

A história de Magi gira em torno de Aladim, que viaja pelos desertos cheios de bandidos e criaturas maléficas e que possui uma flauta mágica que possui dentro dela um gênio! Ele se chama Ugo e curiosamente “não tem” uma cabeça, mas mesmo assim possui um corpo extremamente forte.  Ugo pede para Aladim e ambos partem em busca de outros recipientes mágicos, como a sua flauta. Mas qual será a utilidade de tais recipientes?

Para encontra-los, o garoto e seu amigo azul terão que enfrentar as chamadas “Dungeons”, e para isso eles conhecerão outras pessoas como Ali Babá, Morgiana e outras pessoas que tentarão lhes ajudar… assim como muitas que também vão querer atrapalhar a sua missão e que possuem os mesmos objetivos em mente. Será que a amizade de Aladim e Ugo será o suficiente para sobreviver aos perigos que o mundo mágico lhes aguardam?

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Magi – O Labirinto da Magia (Magi – Labyrinth of Magic / マギ) é um mangá publicado na revista Shounen Sunday desde 2009 com a autoria da mangaká Shinobu Ohtaka, sendo a sua segunda obra serializada na revista (a primeira foi Sumomomo Momomo). O título atualmente se encontra com 22 volumes no Japão, ainda em andamento e com direito a duas adaptações animadas pelo estúdio A1-Pictures, somando 50 episódios (adaptando cerca de 20 volumes do mangá).

Magi começou a despontar no final de 2011 e começo de 2012, quando o mangá que já vendia uma boa soma dentro da proposta da Shogakukan com a Shounen Sunday, começou a despontar ainda mais e começou com os primeiros boatos de seu anime. A partir daí a evolução na escala de sucesso passou a ser maior e com a série em exibição o mangá rapidamente ganhou ainda mais repercussão e se tornou um dos títulos mais vendidos em 2012 e 2013. Hoje é o título mais vendido em publicação na revista, que conta com obras como Detective Conan e Silver Spoon, de Hiromu Arakawa (a autora de Fullmetal Alchemist).

“Mas o que faz de Magi uma série tão querida assim? Não é apenas um battle shounen comum?”

Sim. E não. Apesar de ser, de fato, apenas mais um shounen no meio de tantos, a autora Shibobu Ohtaka soube usar algo que com certeza atraiu a atenção de muitos: As 1001 Noites. A autora se aproveitou de diversos personagens consagrados e os adaptou em uma releitura para as páginas do mangá. Um erro comum é que algumas pessoas acreditam que a autora simplesmente utilizou exatamente os mesmos personagens das 1001 Noites e afiliadas (existem alguns contos que não fazem parte da obra original, mas acabaram sendo agregados em edições lançadas com o decorrer do tempo), com todas as suas características, o que não exatamente um erro, mas merece um cuidado aqui.

Mas automaticamente você não consegue não se encantar pelo Aladim criado pela mesma, ou gostar da coragem e da persistência de Ali Babá. E posteriormente de outros personagens que vão aparecendo no decorrer da história. A ambientação e a forma como a autora distribui seus personagens é realmente cativante e prende você através de diversas formas. Desde os belos e regulares traços da mangaká, até a fórmula de comédia que realmente vai te fazer dar boas risadas durante a leitura mesmo durante uma cena de tensão.

Outra coisa realmente envolvente é a forma como a autora trabalha questões políticas. Opressão de povos, reis ditadores e a discrepância entre povos ricos e pobres. Muitas críticas sociais são feitas em Magi, algumas adaptadas para a sociedade atual e outras envolvendo o período em que a história se passa (como a relação entre os escravos e seus patrões).

Não há como não apreciar a leitura do primeiro volume de Magi. Se você nunca viu nada relacionado com a série vai dar muitas risadas com as piadas envolvendo o pequeno Aladim e sua fixação por… mulheres (fato que é explicado posteriormente de uma forma melhor). E comida. E mesmo esse “mulheres” da história não é um fanservice jogado. Aliás, nenhum tipo de piadinha desse tipo tem uma conotação ofensiva na história e as brincadeiras do tipo acabam sendo muito bem encaixadas no mangá.

Como todo mangá longo, Magi também possui posteriormente os seus pontos fracos e até alguns desenvolvimentos bem indesejados no decorrer da história. Porém não há como negar que o primeiro volume realmente consegue te vender o produto e a proposta entregue por Shinobu Ohtaka. Magi não é um mangá genial (sem trocadilhos), mas sabe executar bem os clichês do gênero que tem em mãos.

COMENTÁRIOS FINAIS

Magi merece toda a fama e o reconhecimento atual que ganhou no cenário internacional, e acho a presença do mangá por aqui algo muito positivo e um grande acerto por parte da JBC. É sempre bom ver que outros bons mangás conseguem seu destaque mesmo não sendo parte da Shounen Jump da vida (por sinal, a autora conta que foi rejeitada na Jump em uma de suas tentativas de se tornar mangaká). Magi tem uma leitura gostosa, divertida, cheia de aventuras e magias (sem trocadilhos também) estampadas em suas páginas. É como se você visse um grande e belo conto sendo transpassado em uma linguagem visual de mangás.

A versão da JBC merece elogios. O mangá segue o mesmo modelo do original (sem capa espelhada), impressão na capa interna e o papel de gramatura melhor que a editora já vem usando em outros títulos desde o ano passado. Vale lembrar que Magi não possui páginas coloridas no original, então não adianta sair pedindo isso pra ninguém. As adaptações também ficaram muito boas, e mesmo as piadinhas e termos ganharam escolhas muito cabíveis e que não atrapalham em nada a sua leitura (ver o Alibaba falando “Nheco Nheco” é hilário).

Magi merece uma oportunidade para os amantes de shounen e para aqueles que não gostam de se prender a demografias para uma boa leitura. Abra a sua mente e aproveite a leitura encabeçada por Aladim e companhia.

FICHA TÉCNICA

Título: Magi – O Labirinto da Magia (マギ)
Autora: Shinobu Ohtaka
Editora: JBC
Total de Volumes: 22 (Em Andamento)
Periodicidade: Mensal
Valor: R$12,90

Pontos Positivos

• A autora realmente consegue criar personagens carismáticos que ajudam o leitor a se envolver na história; 
• O roteiro envolvendo as 1001 noites e afins é um chamativo em especial para o mangá, o transformando em algo diferenciado;
• A comédia presente na série é de longe um dos maiores pontos fortes do mangá.

Pontos Negativos

• Como todo battle shounen, corre o risco da autora se perder nos clichês com o passar do tempo;
• O mangá já passa dos 20 volumes e não tem sinais de que vá acabar. Mangás longos demais ainda conseguem desestimular muitos leitores;

Nota Volume 1: ★★★★★

Mangá de Sankarea chegando ao seu fim.

Um dos assuntos da edição de setembro da Bessatsu Shonen Magazine é sobre o fim do mangá de Mitsuru Hattori, Sankarea. A conclusão pela revista se dará no dia 9 de setembro. O 10º volume da série já revelava que o próximo seria o último volume, este previsto para ser lançado em novembro.

A história de Sankarea acontece em torno do jovem Furuya, um garoto obcecado com zumbis! Seu maior sonho, vejam só: beijar uma garota zumbi. Por um acaso do destino, enquanto traçava um de seus planos malucos, Furuya acaba conhecendo a jovem Rea, uma bela jovem que guarda uma vida extremamente sofrida em seus ombros. Juntos eles tentam reviver um gato que morreu em um acidente e o resultado é inesperado. Pouco tempo depois Furuya descobre que Rea quer se livrar de todas as suas responsabilidades mortais e se tornar uma zumbi – resumindo, a garota busca o suicídio. Qual será o resultado do encontro entre esses dois?

O mangá foi lançado pela Bessatsu Shonen Magazine em 2009; ganhou uma adaptação para anime em 2012 – num total de 12 episódios e três OVAs, produzidos pelo Studio Deen – e também uma novel intitulada “Sankarea – All Night Rea Long”, publicada pela Kodansha Ranobe Bunko. Por aqui, o mangá é publicado pela Panini e atualmente está no terceiro volume.

Shounen de 6 volumes é mais um título da JBC.

A editora JBC acaba de confirmar em mais um Henshin On-Line o seu mais novo título para 2014: Afterschool of the Earth, também conhecido como Chikyuu no Houkago. O título é de autoria de Yoshitomi Akihito (autor de Eat-Man) e conta com 6 volumes. O mangá foi publicado na revista shounen Champion Red em 2009. O lançamento está programado ainda para esse ano, mas ainda não se sabe a data exata de lançamento.

Em Afterschool of the Earth, vemos a maioria da humanidade sendo dizimada por monstros misteriosos conhecidos apenas como “Phantoms”. Quatro sobreviventes passam a viver juntos e compartilham em silêncio uma existência pacífica, podendo ser os últimos seres humanos. Os quatro sobreviventes são: Masashi, Sanae, Yaeko e uma menina chamada Anna – cada um com personalidades muito distintas. Para eles, a vida segue o ritmo de “depois das aulas” e eles apenas aguardam que o resto da humanidade possa voltar para o lar um dia. Como passam seus dias juntos, os jovens começam a ver algumas coisas estranhas e descobrir que os monstros ainda não deixaram a Terra. Será que eles vão descobrir o que realmente aconteceu com o seu planeta?

Próximo capítulo do mangá será o último da série.

Durante a semana diversos boatos se espalharam pela rede sobre um possível final de Kuroko no Basket. E agora está confirmado. Segundo o ANN, o próximo capítulo do mangá, que sairá na edição 40 da revista, será o último. O mangá deverá ser encerrado com 31 volumes ao todo.

Vale lembrar que Kuroko no Basket chega ao final por gosto de seu autor. O mangá não está sendo cancelado pela Jump. (Acho que as pessoas esquecem que mangás podem acabar.)

Kuroko no Basket é um mangá da Shounen Jump que atualmente se encontra em seu volume 28. O título se tornou um fenômeno desde a estreia de seu anime em 2012, quando ganhou maior destaque da mídia e teve alavancada a sua venda de volumes no Japão. A série de Fujimaki Tadatoshi é publicada desde 2008 na Shounen Jump e contou com duas adaptações animadas pelo estúdio Production I.G. com 26 episódios cada, cobrindo até o volume 19 do mangá. A terceira temporada também está confirmada e com a notícia do encerramento do mangá, deveria cobrir toda a série. No Brasil, o mangá é publicado pela editora Panini.

via Anime News Network

No embalo de Kuroko, mais um mangá da Shueisha chega ao fim.

Se em 2012 houve boatos de que Claymore estava acabando, dessa vez é pra valer. Foi confirmado que o mangá acabará na edição de novembro da revista Square e que contará com 27 volumes no total. Serão 155 capítulos de um mangá muito regular e extremamente apreciado pelos seus leitores. Antes chamado de “Berserk de saias”, Claymore adquiriu uma “personalidade” própria e conseguiu se destacar.

O mangá de Claymore é de autoria de Yagi Norihiro e é publicado na Square desde 2001. Atualmente a série conta com 26 volumes publicados. No Brasil, o mangá é lançado pela editora Panini que lançou a edição 25 nesse mês. Claymore ainda ganhou um anime em 2007 pela MadHouse que contou com 26 episódios, adaptando 11 volumes e um final alternativo (muito criticado, inclusive).

via NewsMangaJapon

São 1069 capítulos de mangá e mesmo assim o autor me surpreende.

Quem está acompanhando Hajime no Ippo junto com o Japão sabe que o mangá está, aparentemente na reta final. Pelo menos era o que eu achava, já que o nosso querido protagonista Ippo lutava para conseguir a vaga de desafiante ao titulo mundial da sua categoria, o que encerraria o ciclo do lutador.

Ippo vs Alfredo é uma luta que começou no capítulo 1032 e que finalmente teve seu final, e que me deixou extremamente chocado.

Resumindo bem a luta temos um começo aparentemente excelente para o Ippo. Ele se saia muito bem com o seu estilo de boxe apesar da esquerda afiada de Alfredo e a cada nova estratégia, o autor gostava de mostrar que Ippo agora é um lutador experiente e que usaria todo o conhecimento das suas outras lutas para conseguir vencer esse novo adversário. Essa narrativa me deu uma sensação de recapitulação de tudo para finalmente chegarmos a reta final, com a luta pelo titulo mundial e que Alfredo seria apenas mais um pequeno obstáculo, mas que o Ippo conseguiria dar um passo a frente. 

Após alguns rounds, só um soco foi capaz de reverter todo esse clima e deixar boa parte dos leitores assustados. Ippo foi nocauteado com uma direita vindo do nada e a partir dali o desafiado mostrou que apenas estava estudando seu adversário. Por boa parte da luta vemos um Ippo apanhando e mal conseguindo ao menos trocar golpe. Cada finta e cada soco era visto pelo Alfredo e defendido sem maiores problemas.

No fundo eu ainda pensava que no final ele ia dar um jeito, como nas suas lutas mais difíceis, com um soco conseguiria reverter tudo. E o autor nos deu esse gostinho! Com Alfredo perdendo o controle e aceitando a trocação de golpe, Ippo com sua força absurda conseguiu causar danos e até derrubá-lo. Agora sim tudo parecia se encaminhar para mais um nocaute, mais uma vitória e finalmente para a luta contra Ricardo…

Então temos esse capítulo e um final chocante… pelo menos para mim. Sem mais um soco milagroso, sem mais uma vitória apertada, tudo isso foi destruído com um counter, um soco direto no rosto e um nocaute assustador.  Com 1069 capitulos, Hajime no Ippo me pregou mais uma surpresa e nos mostrou a segunda derrota do protagonista. Sem se mover, Ippo é socorrido pelo treinador, que parece estar desesperado e com certo temor do que aconteceu. E agora? Como vai ficar o mangá?  Como foi mostrado, o estilo de boxe do Kamogawa, tudo o que parecia ser necessário, todo o treinamento parece ter sido em vão com essa luta, já que Alfredo brincou com Ippo desde o inicio. Teremos mais 300 capítulos para voltarmos a vê-lo chegar novamente para uma luta de titulo mundial? Será que veremos o Ippo lutar de novo? Porque a porrada foi grande, fisicamente e psicologicamente falando.

São 1069 capítulos percorridos e eu não quero que Hajime no Ippo acabe nunca.

E olha que dessa vez eu nem fiquei tão irritado.

Quem acompanha o mangá de Hunter x Hunter semanalmente deve ter percebido que nas últimas semanas o título anda paralisado. O motivo: uma cirurgia nas costas que Togashi realizou e que ainda não se recuperou. A expectativa é que o título voltasse na edição 42 da revista, mas segundo os editores, Togashi ainda não está totalmente recuperado e por isso sua saúde está sendo preservada. Também ainda não é garantia que o mangá retorne na edição 43, portanto Hunter x Hunter segue em hiato indeterminado até segunda ordem. Acredito que não seja uma pausa tão longa como estamos acostumados a ver com o mangá, mas de qualquer forma nesse caso temos a justificativa da saúde do autor – que pra mim parece muito válida.

Hunter x Hunter havia retornado do seu hiato em Junho e desde então vinha com pausas irregulares. O mangá começou a ser publicado também na Shounen Jump americana desde o seu retorno. Já o anime de Hunter x Hunter termina em outubro no Japão. O último volume encadernado de Hunter x Hunter foi o de número 32. O mangá é publicado no Brasil pela editora JBC e se encontra em igualdade com o Japão.

“Professora, o Kurono tá de…”

“Seinen com cara de shounen” ou “Shounen com cara de seinen”. Você verá muitas pessoas falando isso de Gantz. Isso porque Gantz foi para muitos um dos primeiros contatos com essa demografia por aqui, tanto pelo anime, como pelo mangá. O fato é que conquistou muitos jovens pela sua linguagem mais “direta”, ou pelas suas ilustrações ou até mesmo pelo apelo pornográfico ou de ação que a série apresenta desde o primeiro volume.

Porém, o tempo passa e a opinião de muitos sobre certas obras acaba se modificando. Por que? Por diversos motivos. Seja pelo cansaço em acompanhar um mangá, seja pela queda de rendimento do autor, seja pelas lacunas deixadas na história. As razões são várias.

Nesse review, veremos porquê Gantz ainda é um dos queridinhos de muitos leitores, e mesmo com seus erros, ainda é uma leitura recomendada. Ou não?

A HISTÓRIA

Tudo começa com a morte de Kei Kurono, um estudante comum, mas que por uma má sorte do destino se vê “obrigado” a ajudar seu amigo de infância, Masaru Kato, a salvar um bêbado que caiu nos trilhos do metrô. Até conseguem salvar o bêbado, mas não à tempo de poderem sair dos trilhos, assim sendo atropelados e indo parar em um quarto com uma grande bola preta. Logo é revelado pela bola (!!!) que eles devem caçar um ser denominado “alienígena”. Sem respostas, porém cheios de perguntas eles se veem obrigados a seguir aquelas ordens.

Eles não sabiam o quão grande e impiedoso era “este mundo”. Apenas ser obrigado a caçar “alienígenas” durante a sua “segunda vida”? Não.

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Lançado no Japão de 2000 até 2013 na revista semanal Young Jump (Elfen Lied, Zetman, Tokyo Ghoul) e publicado no Brasil pela Editora Panini de 2007 a 2014, somando 37 volumes, Gantz é o mangá de maior sucesso de Hiroya Oku, mangaká um tanto quanto egocêntrico que diz preferir fazer seus mangás sem ler opiniões alheias. Além do mangá, Gantz foi animado pelo Estúdio Gonzo em 2004 rendendo 26 episódios (mas deixo avisado que o final é filler), além de dois filmes live-action em 2011 com um final alternativo. Tanto anime, pelo Animax, quanto os filmes, pelos canais HBO/Cinemax, foram exibidos no Brasil.

A primeira vez que tive contato com Gantz foi durante os meus incríveis 12 anos. Sim, 12 anos. Agora me respondam: conseguem imaginar o quanto eu achava o mangá fascinante com essa idade? Acho que sim. O que tenho a dizer é que depois da releitura que fiz anos depois consigo enxergar pontos negativos e positivos que não via naquela idade por motivos óbvios, mas o entretenimento que tive com a obra foi tão grande quanto.

Quando pequeno, temos aquela máxima “uau, tem sangue”, o melhor elogio possível para alguém dessa idade (Cavaleiros do Zodíaco tá aí pra provar o mesmo). Agora pense que Gantz tem alguns momentos mais “picantes” e “pesados”, um prato cheio para alguém que não possuía autocrítica. Agora vejo a trama de uma maneira mais límpida, sem aquele pensamento infantil de antes. Consigo ver algumas analogias, entender nas entre linhas e localizar erros. Dessa maneira tornando cada leitura diferente, mas ainda assim extremamente empolgante, devorando todos os volumes.

Gantz é um mangá que não deve-se esperar muito do roteiro, pois esse não é o objetivo dele. Desde o começo percebe-se a ação frenética, sem muito foco nos “porquês” já que tudo isso não importa por enquanto. O objetivo é sobreviver, mas a “realidade” é cruel demais. Claro que temos muitos esclarecimentos e até ótimas explicações para perguntas que poderiam ser consideradas impossíveis, mas ainda assim, o foco de Gantz sempre foi a ação em geral e o sentimento humano.

Um dos motivos por eu me apegar tanto a obra é o tratamento genial que Hiroya Oku dá ao “ser humano”. Chorar por uma morte, sentir-se vivo, descobrir a importância de uma pessoa apenas depois de perdê-la, a grande barreira que o amor cria no seu raciocínio, até onde chegamos para alcançar a “felicidade”, a enorme ignorância do ser humano, a tristeza da guerra, os diferentes sensos de justiça. São tantos pontos abordados na obra que não consigo descrever tudo isso em menos de dez linhas.

Além da ação, o ser humano é o principal foco da obra.

O homem é um ser mesquinho, isso todos nós sabemos, mas Gantz vai até a raiz do ser para te mostrar todas as facetas que ele possui. Só que a obra não fica restrita apenas a “alienígenas”, adicionando “vampiros” (não exatamente como vocês estão imaginando) e até mesmo poderes paranormais. Mas fiquem tranquilos, já que o autor consegue fazer com que você aceite isso.

Matar um outro ser não é a mesma coisa que matar um igual? Onde está a linha do correto e do errado? O que é ser racional? Pode parecer estranho para vocês, mas gosto do Katou pelo simples fato de ele ser o tipo de pessoa que pensamos não existir nos dias de hoje. Salvar os outros não é uma opção, é um dever. “Não faço isso por mim, faço isso por acreditar ser o certo”, esse é o pensamento da personagem do começo ao fim.

Só que o ápice de Gantz se resume a um personagem: Kei Kurono. O contraste entre Kurono e Katou é absurdo, fazendo até que você escolha um “lado”. Todas as facetas do ser humano podem ser localizadas em um só personagem. Juro que vocês não tem noção de como gosto tanto desse personagem. Kurono começa sendo uma pessoa e termina sendo outra totalmente oposta. “O amor muda as pessoas” é uma verdade universal.

No percorrer da leitura você consegue ter os mais diversos sentimentos pelo personagem, de ódio a identificação, de pena e até um “morra”.

Mesmo com 37 volumes, Gantz não é um mangá com vários personagens cativantes, mas possui aqueles que se destacam, como Nishi, o Izumi e até mesmo Reika. Durante os últimos volumes da série o autor joga na sua cara o que o ser humano é e como ele trata aqueles que são chamados de “animais” ou até mesmo “seres inferiores”, demonstrando cada vez mais esse lado do homem.

Agora falando um pouco da arte, os desenhos da série levam como um grande “pé na roda” a computação gráfica. Grande parte dos cenários são feitos no computador, dando uma sensação as vezes de estranhamento, mas logo você acaba se acostumando e gostando cada vez mais. Já o traço de Oku melhora bastante conforme os volumes passam, primeiro o desenho é bem simples, sem muitos detalhes (tirando os cenários), depois ele fica bem detalhado e realista, mas você só vai perceber isso quando a história estiver encaminhando para o final. A evolução é muito grande, os últimos volumes têm uma arte realmente muito bonita.

Um dos problemas do autor é a pornografia desnecessária, principalmente no começo da obra. Geralmente ele utiliza ela muito bem, mas as vezes exagera, ou a coloca em um lugar onde não é necessária.

Outro ponto importante é a diferença de se acompanhar a série e a de ler os volumes. Assim como Bleach (sem comparações com a história), ler de um em um capítulo faz você pensar “nossa, não aconteceu nada”, mas quando se lê um volume é bem recompensador. Para aqueles que acompanharam a série durante um bom tempo até o seu final, aconselho uma releitura, assim como fiz. Podem ter certeza que vão aproveitar muito, só não posso afirmar se vai ser como dá primeira vez que leram.

A edição brasileira possui tradução e adaptação excelente, assim como a parte “editorial” inteira. Já o material gráfico é o padrão de sempre da Panini, mas com um diferencial: páginas coloridas. Temos apenas uma página colorida nos volumes 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21 e 22. E o lindo e sensacional “pôster” (que não é bem um pôster) no volume 28. A partir do volume 25 alguns têm contra capa colorida, que passou a ser padrão na Panini nos últimos anos.

O lançamento do título por aqui se deu ao mesmo tempo que Naruto e Bleach, pegando uma carona no “sucesso” dos mangás. Porém, alcançamos os japoneses várias vezes, então tivemos vários períodos longos de tempo sem nenhum volume novo no Brasil. Isso somado a dificuldade de achar os primeiros volumes (hoje em dia quase todos os volumes são complicados de se achar em um bom preço) fez com que a obra perdesse, aparentemente, um pouco da procura.

Quanto ao material gráfico, percebam também a diferença dos papeis ao passar dos anos, já que no primeiro volume você tinha um grande medo das páginas se soltarem. A capa tinha um papel com gramatura muito maior e o papel do miolo era um pisa brite mais fino. Com o tempo foi melhorando até chegar nos últimos volumes, que é o mesmo padrão da Panini atualmente.

COMENTÁRIOS FINAIS

Mesmo que você ainda não tenha tido nenhum contato com Gantz já deve ter ouvido falar do tão polêmico final. Grande parte dos leitores dizem que é péssimo, mas, diferente deles eu tenho uma outra opinião. Gantz sempre foi um mangá de muitas perguntas e poucas respostas, do começo ao fim. Várias não foram respondidas e nem por isso a obra perdeu o seu brilho. Mesmo com o final cheio de perguntas em aberto a obra consegue fechar muito bem, mas é claro que como um leitor, gostaria muito de ter tido essas respostas.

Gantz é aquela obra que cria um vínculo com você, e por menor que ele seja vai ter alguma coisa que vai sempre ficar contigo, pelo menos eu sinto isso. O “sentimento humano” demonstrado ali com certeza vai ser levado por mim para as mais diversas áreas, até para a maneira de viver. Pode parecer algo estranho, mas é assim que me sinto em relação a obra e espero que vocês consigam “ver” algo dessa dimensão.

Os alienígenas já podem estar no meio de nós.

FICHA TÉCNICA

Título: Gantz (ガンツ)
Autor: Hiroya Oku
Editora: Panini
Total de Volumes: 37 (Completo)
Valor: R$11,90

Pontos Positivos

• Adrenalina e ação na leitura do começo ao fim;
• Personagem principal tem um desenvolvimento absurdo. Provavelmente uma das maiores mudanças de protagonistas;
• Não se apegue a ninguém. O autor não tem medo de matar personagens.

Pontos Negativos

• Falta de respostas, deixando o mangá terminar com diversas lacunas em branco;
• Pornografia em momentos desnecessários, como simples fanservice e sem contexto na história necessariamente;
• Oku cria personagens demais e as vezes não sabe muito bem o que fazer com eles. Personagens muitas vezes bons, mas que acabam não possuindo tanto carisma para o leitor.

Nota Geral: ★★★★★

Kaneki chorando. De novo.

O que parecia bem improvável a primeira vista, aconteceu. Com o sucesso atual do anime e a alta de vendas, poucos imaginavam o anúncio que Tokyo Ghoul chegará ao fim nesse mês de setembro no Japão. O mangá contará no total com 143 capítulos e 14 volumes encadernados, deixando o espaço de um dos títulos mais vendidos atualmente na revista. O último volume será vendido em outubro no Japão. Bom ao saber que não vão prolongar a série mesmo com o sucesso que se formou pós-animação.

Tokyo Ghoul é um mangá de Ishida Sui publicado na revista Young Jump (a mesma de Terra Formars) desde 2011. A obra atualmente conta com 13 volumes encadernados e o anúncio de sua série animada aconteceu no lançamento do 10º volume que aconteceu no Japão em janeiro desse ano. Tokyo Ghoul mistura elementos de horror, suspense e sobrenatural ao mesmo molde de mangás como Shiki.

Estranhos assassinatos começam a acontecer em Tokyo. Devido a evidência líquida nos casos, a polícia concluiu que os ataques são resultados de uma criatura que se alimenta de outros seres, um “ghoul” do tipo “eater”. Dois amigos de faculdade, Kaneki e Hide, criam a teoria de que os ghouls estão imitando os humanos, por isso nunca são vistos ou capturados. Eles nem imaginam que essa teoria pode ser verdade e a coisa sair do seu controle. Kaneki acaba se envolvendo sem saber com uma dessas criaturas, que ao atacar o garoto acaba morrendo acidentalmente, mas o deixa seriamente ferido e a ponto de morrer. A única salvação? Um transplante envolvendo a própria criatura, mas que poderá trazer consequências terríveis para Kaneki. O que acontecerá a partir de agora?

via News Manga Japon

Uma protagonista que é tudo, menos protagonista.

Post Convidado, por Miyuki

“Uma falha de heroína”. Esse mangá com certeza não poderia ter um significado melhor pra um título. Mas o que torna Heroine Shikkaku tão diferente do normal? O que te faria ter vontade de acompanhar esse título? Mais um shoujo? Pois nessa resenha você entenderá os motivos que fazem um mangá em uma revista com tantas outras obras famosas conseguir atrair a atenção do leitor, e por qual motivo você também deveria conhecê-lo.

Com vocês, Hatori. A protagonista menos protagonista da história.

A HISTÓRIA

As pessoas fazem planos. Garotas fazem planos. Muitas pensam no dia que elas vão se casar, encontrar o seu príncipe encantado e se tornarem felizes para sempre. Ou quase isso. É assim que pensa Hatori, uma jovem que acredita desde muito cedo que sua felicidade está ao lado de seu amigo de infância chamado Terasaka Rita. Ela deseja mais do que tudo que possa ser feliz ao seu lado e construir um casamento feliz. Mas a vida não funciona como a gente planeja e Hatori sentirá isso da pior forma possível. Ela definitivamente não é a protagonista de sua própria história.

Além de Rita, a garota ainda conhecerá o persuasivo Hiromitsu, que será o responsável pela divisão de seu coração. E pra completar, a tímida e simpática Adachi, que em qualquer outra história, seria com certeza uma melhor protagonista do que a nossa atrapalhada Hatori. Essa deliciosa comédia romântica vai mostrar que nem toda jovem personagem principal é tão sortuda como a gente acredita. E que escolhas erradas podem definir o seu futuro ou não. Será que Hatori conseguirá se transformar em uma heroína no final das contas?

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Heroine Shikkaku é um mangá de Koda Momoko publicado em 2010 na revista Betsuma, a mesma de Kimi ni Todoke e Aoharaido. O título foi finalizado em 2014 e contou com um total de 10 volumes encadernados, além de capítulos extras e crossover com outro shoujo: Hirunaka no Ryuusei. Infelizmente o título nunca engrenou como um dos grandes da revista e seus números de vendas não foram dos mais excepcionais, o que acabou não lhe rendendo nenhum anime ou live action (algo muito comum em shoujos de sucesso). Mesmo assim, podemos dizer que ele é o tipo de título “subestimado” pelo público.

Em um mundo com um vasto mercado de shoujos, com diferentes traços, enredos, autores, entre outros, você deve estar se perguntando porque gostei tanto de Heroine Shikkaku. A resposta é simples: A protagonista. Ela não é perfeita, quer dizer, provavelmente é a última coisa que ela é, mas não deixa de apresentar uma personalidade forte. Ela é tão persistente que em certos pontos parece ser masoquista, fazendo com que o drama seja percebido. Porém a questão é que ela não desiste, mesmo depois de ser rejeitada ou fazer diversas escolhas erradas, ela é admirável e é possível se identificar com ela. “Eu já fiz isso” ou “eu entendo como você se sente” foram os meus pensamentos mais frequentes ao ler o mangá.

Apesar de apresentar um certo drama, o ponto forte de Heroine Shikkaku é voltado para a comédia romântica, até porque, mesmo em momentos mais sérios, a autora não aprofunda tanto o lado dramático, usando a protagonista como uma grande fonte de humor, a desenhando com expressões engraçadas que tornam o alívio cômico da série.

Ao falar sobre o mangá, não se pode deixar de mencionar os personagens e suas personalidades diferenciadas. Afinal, é isso que o torna tão envolvente e divertido.

Hatori é uma protagonista um tanto incomum, justamente por não seguir um “padrão” convencional de heroína. A personagem em boa parte da história chega a ser imatura, idiota e presunçosa, mas que faz com os leitores se identifiquem e a apoiem mesmo com todos seus defeitos, o que acaba contribuindo para o humor. Ela não muda sua personalidade com o passar do tempo – o que é um diferencial já que em muitos shoujos as protagonistas vão mudando aos poucos, evoluindo – do começo ao fim sua essência permanece.

Os “protagonistas masculinos” são dois. Terasaka é ó típico amigo de infância, não fala com muitas pessoas e tem relacionamentos de curto prazo. Ele é o principal interesse amoroso da protagonista no começo da história, mas que acaba a desprezando. Mesmo assim ele é um personagem constante e é muito importante na trama. Já Hiromitsu é um personagem extrovertido, popular e que está sempre com uma garota diferente. Quando Terasaka rejeita Hatori, Hiromitsu vai se aproximando da mesma e, mesmo não sendo do tipo romântico que pertence a uma pessoa só, acaba se apaixonando por ela.

Também temos a presença de alguns secundários importantes. Adachi é exatamente o oposto de Hatori, ela caracteriza a heroína dos mangás shoujo. Boazinha, modesta, que se preocupa com os outros e é a excluída da sala que os colegas não gostam, mas que é “salva” pelo mocinho, no caso, Terasaka. Uma personagem clichê que ao invés de ter o apoio de quem lê, acaba obtendo o efeito contrário. Já Nakajima seria como a consciência de Hatori. O tipo de amiga que, se existisse de verdade, diria “te avisei que não iria dar certo” caso algo fracassasse. Apesar de ter uma personalidade consideravelmente fria, é sensata e consegue cativar bastante, chega a ser o ponto de equilíbrio dos personagens, alguém mais “pé no chão”. Não é a toa que a mesma é a melhor amiga da protagonista.

Algo que pode ser notado é que os papéis da Hatori e da Adachi parecem trocados. Para entender melhor, podemos exemplificar da seguinte maneira: Adachi é uma espécie de Sawako, de Kimi Ni Todoke, e a história toda parece estar sendo contada a partir da visão de sua rival, Kurumi, que nesse caso seria representada através de Hatori.

Falando um pouquinho da arte, particularmente, o traço da autora não é um dos mais bonitos, porém há momentos em que a mesma consegue se superar ao desenhar algo mais cômico, cooperando com a comédia apresentada. Logo ele não segue um modelo padrão o que causa uma certa estranheza ao ser comparado com outros do mesmo gênero. Nada que tire os méritos da série até então, mas que você não vai conseguir deixar de reparar se já for um leitor assíduo do gênero.

COMENTÁRIOS FINAIS

Se você gosta de plot twist do começo ao fim, então com certeza esse mangá seria a escolha certa. Sem contar que ele sai daquele tipo convencional, do qual não se sabe com quem a protagonista vai finalizar até ler os últimos capítulos da história. E mesmo os personagens, eles são tão cativantes que poderiam ser comparados com pessoas comuns.

Talvez o mangá tenha chegado ao seu ápice ao mostrar o triângulo amoroso envolvendo Hatori, Terasaka e Hiromitsu. Embora Hiromitsu tenha a apoiado em muitos momentos, não pude deixar de torcer para o amigo de infância, mesmo esse fazendo tantas besteiras e a magoando tanto.

Heroine Shikkaku é um shoujo atípico. Hatori, por se tratar de uma personagem boba que é obcecada em se tornar uma heroína, acaba tentando “copiar” a personalidade de sua rival. Porém falha, já que os atos da outra não condizem com os seus. Aliás, o foco principal é esse, tentar fazer com que a desastrada protagonista se torne uma heroína. Entretanto, esse tópico acaba se perdendo um pouco com o desenrolar do enredo e acredito que esse seja um dos pontos negativos do mangá, já que ao se “perder” a história entra em mais um dos clichês dos shoujos, mas volta com força na reta final, lembrando o motivo da trama.

Mais um novato assumindo a primeira posição.

TOC saindo na internet e no Chuva de Nanquim ao mesmo tempo? Não, isso não é uma miragem. Vamos conferir os rankings da edição 43 de 2014 na Shounen Jump! Antes de mais nada, vale lembrar que nessa semana não temos Naruto, World Trigger e Hunter x Hunter. Os dois primeiros com uma pausa de uma semana e o último sem data definida para um retorno.

Começamos a Jump com a estreia da sua terceira nova série da rodada (as outras duas foram Juudouzu e Hi-Fi Cluster). Trata-se de Sporting Salt, mangá que já teve uma one-shot publicada anteriormente na revista em 2013 (e foi muito mal recebida, por sinal) e que agora ganha uma nova roupagem e tenta a sorte como série. Por sinal, a imagem que ilustra a TOC é da one-shot, já que ainda não existe muitos detalhes da nova série por aí. De qualquer modo, dessas três novatas, muitos apostam em Hi-Fi Cluster (que ganha uma página colorida nessa edição) como o único sobrevivente da rodada. Vamos esperar para ver.

Mas ainda falando de “novatos”, um dos mangás da rodada anterior de estreias parece ter se dado muito bem. É Boku no Hero Academia, que desde seu primeiro ranking tem conseguido bons índices e agora abocanha a primeira colocação na TOC. Com um visual que mistura mangás e super heróis americanos, o mangá parece ter caído no gosto dos leitores. Logo em seguida temos One Piece, sempre marcando presença nas primeiras colocações pra não perder o costume. Assassination Classroom fecha as três primeiras colocações.

Toriko volta a aparecer bem na tabela ocupando a quarta posição. O mangá anda oscilando demais na TOC, mas sempre no bloco intermediário, portanto sem nenhum risco ou surpresa. Shokugeki no Souma fecha os 5 primeiros mangás da revista. Ainda vale citar a presença de Haikyuu entre eles, com uma página colorida, e Juudouzu, o novato, aparecendo por ali mas ainda sem ranking.

Já na parte intermediária, algumas surpresas. Hinomaru Zumou aparece em sexto, seu pior ranking desde a estreia. Bleach volta a figurar fora do Bottom depois de muitos meses nessa situação e ocupa a sétima posição, seguido por Nisekoi e Gintama, dois mangás que também andam oscilando muito entre o bloco intermediário e o fundão. PSI ganha uma página colorida também, a última da revista.

Já no Bottom 5, sem grandes surpresas. O novato Yoakemono abre na décima colocação, seguido pelo gag Isobe Isobee, uma one-shot de nome incrivelmente grande (Hontoni wa Nakattashi Betsuni Kowaku mo nai Hanashi), o eterno Kochikame e Mitsukubi Condor fechando a tabela e provavelmente sendo um dos primeiros limados na próxima rodada de cancelamentos.

A ausência de 3 séries e a grande quantidade de novatos acaba deixando essa TOC com uma aparência mais magra do que o convencional. Mesmo assim, nenhuma grande surpresa, tirando os destaques para Boku no Hero Academia e Bleach finalmente conseguindo dar uma respirada. Vejamos como será a próxima semana da revista mais popular do Japão.

E na próxima edição, #44 de 2014, temos:

- Capa e página colorida para ‘World Trigger’;
- Página colorida para ‘Sporting Salt’ e ‘Nisekoi’;
- Página colorida para Terra Formars, capítulo especial comemorando o anime da série da Young Jump;
– One-shot ‘Gentle-Kun’, de Yujiro Koyama;